Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria da Presidência da República (o lugar onde mais se sabe e se controla o que ocorre no Governo) cometeu, neste fim-de-semana, um escorregão verbal que talvez ajude a explicar mistérios de sua extraordinária carreira.
Clérigos ligados a movimentos sociais da Igreja Católica acreditam que Gilberto seja militante da Opus Dei, que reapareceu no Brasil depois de cursar universidade paranaense e cursos no exterior. Enturmou-se no PT em Santo André,exatamente quando o Papa João Paulo II se empenhava em barrar o trabalho social da Conferência Nacional de Bispos do Brasil, inclusive nos sindicatos.
Como explicar que um militante do PT - e supostamente da Igreja dos pobres - considere “ingratos” os participantes de manifestações populares? “Fizemos tanto por essa gente e agora eles se levantam contra nós”, disse Carvalho, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. É assim que ele se refere a nós todos: “Essa gente ingrata”.
É bom recordar que o Papa João Paulo II se elegeu em 1975 com uma determinação totalmente contrária ao trabalho realizado por João XXIII e João Paulo I, morto um mês apenas depois de assumir o Vaticano. João Paulo II logo baixou um decreto colocando a Opus Dei diretamente sob seu comando e sacerdotes ligados a essa nova “prelazia” foram sendo enviados a países do Terceiro Mundo, especialmente Brasil e México.
Fonte: Portal do PPS
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