DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Pré-candidato do PSDB aparece com vantagem de 21 pontos porcentuais sobre a petista Dilma Rousseff
Daniel Bramatti
Pré-candidato do PSB à Presidência, o deputado Ciro Gomes (CE) caiu quatro pontos porcentuais na última pesquisa CNI/Ibope, o que deixou a petista Dilma Rousseff isolada no segundo lugar da corrida eleitoral. Já o tucano José Serra (PSDB), líder no levantamento, subiu três pontos porcentuais e empatou tecnicamente com os adversários somados - resultado que o deixaria próximo de uma vitória no primeiro turno, caso a eleição fosse hoje.
As intenções de voto em Serra subiram de 35% para 38% entre setembro e o final de novembro, segundo o levantamento divulgado ontem. Dilma, Ciro e Marina Silva (PV), somados, caíram de 40% para 36%. A diferença entre o tucano e os rivais está dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos porcentuais.
Ciro, que ainda não anunciou se disputará a Presidência ou o governo paulista, caiu de 17% para 13%. A pré-candidata do PT e ministra da Casa Civil oscilou dentro da margem de erro, de 15% para 17%.
Apoiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma, que nunca disputou uma eleição, permanece desconhecida para a maioria do eleitorado. Apenas 32% dos entrevistados afirmaram que a conhecem "bem" ou "mais ou menos". No caso de Serra - ex-deputado, ex-senador, ex-ministro da Saúde e atual governador de São Paulo -, esse índice chega a 69%.
A petista também é campeã na taxa de rejeição - nada menos que 41% dos entrevistados disseram que não votariam nela de jeito nenhum. Em junho, ao comentar resultados similares, o consultor político Antônio Lavareda, que presta serviços para a Confederação Nacional da Indústria, alertou que os fenômenos rejeição e desconhecimento poderiam estar relacionados - parte dos eleitores diz que não votará na candidata simplesmente por não ter informações suficientes sobre ela.
A vantagem de Serra sobre Dilma cai à medida que aumenta a escolaridade dos eleitores - passa de 24 pontos porcentuais entre os que têm até quatro anos de estudo para 14 pontos entre os que cursaram a universidade.
Na região Sudeste, seu principal reduto eleitoral, o tucano vence a petista por 28 pontos. No Norte/Centro-Oeste, a distância cai para 11 pontos.
Em outro cenário avaliado pelo Ibope, com Aécio Neves como candidato do PSDB, no lugar de Serra, é Ciro Gomes quem lidera, com 26%. Dilma aparece em segundo, com 20%, e o próprio governador de Minas vem a seguir, com 14%. O Ibope não divulgou simulações de segundo turno.
GOVERNO LULA
A pesquisa apontou ainda melhora da avaliação do governo Lula e a ampliação do otimismo em relação à situação econômica do País.
A parcela de entrevistados que considera a administração ótima ou boa passou de 69% para 72%, índice semelhante ao registrado antes do impacto da crise financeira internacional, no final de 2008. O desempenho pessoal do presidente foi avaliado como ótimo ou bom por 83%.
Para 92% dos pesquisados, o próximo ano será "bom" ou "muito bom". Quase metade do eleitorado (48%) acredita que sua renda vai aumentar nos próximos seis meses - o maior porcentual já registrado na série de pesquisas encomendadas pela CNI. No balanço dos últimos dois anos, 59% disseram que sua vida melhorou.
Pré-candidato do PSDB aparece com vantagem de 21 pontos porcentuais sobre a petista Dilma Rousseff
Daniel Bramatti
Pré-candidato do PSB à Presidência, o deputado Ciro Gomes (CE) caiu quatro pontos porcentuais na última pesquisa CNI/Ibope, o que deixou a petista Dilma Rousseff isolada no segundo lugar da corrida eleitoral. Já o tucano José Serra (PSDB), líder no levantamento, subiu três pontos porcentuais e empatou tecnicamente com os adversários somados - resultado que o deixaria próximo de uma vitória no primeiro turno, caso a eleição fosse hoje.
As intenções de voto em Serra subiram de 35% para 38% entre setembro e o final de novembro, segundo o levantamento divulgado ontem. Dilma, Ciro e Marina Silva (PV), somados, caíram de 40% para 36%. A diferença entre o tucano e os rivais está dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos porcentuais.
Ciro, que ainda não anunciou se disputará a Presidência ou o governo paulista, caiu de 17% para 13%. A pré-candidata do PT e ministra da Casa Civil oscilou dentro da margem de erro, de 15% para 17%.
Apoiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma, que nunca disputou uma eleição, permanece desconhecida para a maioria do eleitorado. Apenas 32% dos entrevistados afirmaram que a conhecem "bem" ou "mais ou menos". No caso de Serra - ex-deputado, ex-senador, ex-ministro da Saúde e atual governador de São Paulo -, esse índice chega a 69%.
A petista também é campeã na taxa de rejeição - nada menos que 41% dos entrevistados disseram que não votariam nela de jeito nenhum. Em junho, ao comentar resultados similares, o consultor político Antônio Lavareda, que presta serviços para a Confederação Nacional da Indústria, alertou que os fenômenos rejeição e desconhecimento poderiam estar relacionados - parte dos eleitores diz que não votará na candidata simplesmente por não ter informações suficientes sobre ela.
A vantagem de Serra sobre Dilma cai à medida que aumenta a escolaridade dos eleitores - passa de 24 pontos porcentuais entre os que têm até quatro anos de estudo para 14 pontos entre os que cursaram a universidade.
Na região Sudeste, seu principal reduto eleitoral, o tucano vence a petista por 28 pontos. No Norte/Centro-Oeste, a distância cai para 11 pontos.
Em outro cenário avaliado pelo Ibope, com Aécio Neves como candidato do PSDB, no lugar de Serra, é Ciro Gomes quem lidera, com 26%. Dilma aparece em segundo, com 20%, e o próprio governador de Minas vem a seguir, com 14%. O Ibope não divulgou simulações de segundo turno.
GOVERNO LULA
A pesquisa apontou ainda melhora da avaliação do governo Lula e a ampliação do otimismo em relação à situação econômica do País.
A parcela de entrevistados que considera a administração ótima ou boa passou de 69% para 72%, índice semelhante ao registrado antes do impacto da crise financeira internacional, no final de 2008. O desempenho pessoal do presidente foi avaliado como ótimo ou bom por 83%.
Para 92% dos pesquisados, o próximo ano será "bom" ou "muito bom". Quase metade do eleitorado (48%) acredita que sua renda vai aumentar nos próximos seis meses - o maior porcentual já registrado na série de pesquisas encomendadas pela CNI. No balanço dos últimos dois anos, 59% disseram que sua vida melhorou.
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