DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Cecília Ramos
Cecília Ramos
Sob muita pressão, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) chega ao “dia D” para dizer um “sim”. A aposta é que ele disputará esta eleição contra o governador Eduardo Campos (PSB), mesmo em um cenário adverso. A oposição em Pernambuco está desarticulada e fora do poder nos três níveis. Hoje, porém, Jarbas deverá apresentar argumentos que justifiquem sua candidatura.
Além de servir de palanque para o presidenciável do PSDB, José Serra, Jarbas terá que falar de suas motivações locais, afinal, a eleição é estadual.
Duas vezes prefeito e duas vezes governador, o peemedebista, caso confirme, não será candidato para fazer “figuração”. Se Serra alavancar sua candidatura, refletirá em Jarbas. O senador aposta que o amigo tucano ganha a eleição, “se ele não errar”. “Então, o que cabe a mim? Ser candidato por um projeto nacional”, disse Jarbas, em sua última entrevista, concedida com exclusividade ao JC e publicada no dia 11 de abril. Na ocasião, Jarbas recorreu, mais de uma vez, a uma frase que havia sido dita por Serra: “Há disputas que você persegue e outras que você é convocado”. “Não é uma eleição que eu persegui. (...) Estou sendo convocado”, desabafou Jarbas.
Naquela entrevista, ele chegou a falar como candidato algumas vezes. E não disse com todas as letras, mas fez uma convocação pública aos senadores Sérgio Guerra (PSDB) e Marco Maciel (DEM) para que estes se comprometessem a disputar a reeleição. “Sérgio tem dito que é candidato à reeleição. Ele é pragmático.” Até o último minuto da negociação, Jarbas atrelou sua decisão a Guerra disputar o Senado. Ontem à noite, o tucano oficializou o que ele próprio negava: disputará mandato de deputado.
O que mais Jarbas repetiu, ao JC, foi que sua decisão de disputar ou não o governo dependia de uma conversa com Serra. Afinal, cabia a este assegurar que as demandas de Jarbas seriam atendidas. Nem todas foram. O encontro entre os dois ocorreu no dia 20 de abril, em São Paulo.
Duas vezes prefeito e duas vezes governador, o peemedebista, caso confirme, não será candidato para fazer “figuração”. Se Serra alavancar sua candidatura, refletirá em Jarbas. O senador aposta que o amigo tucano ganha a eleição, “se ele não errar”. “Então, o que cabe a mim? Ser candidato por um projeto nacional”, disse Jarbas, em sua última entrevista, concedida com exclusividade ao JC e publicada no dia 11 de abril. Na ocasião, Jarbas recorreu, mais de uma vez, a uma frase que havia sido dita por Serra: “Há disputas que você persegue e outras que você é convocado”. “Não é uma eleição que eu persegui. (...) Estou sendo convocado”, desabafou Jarbas.
Naquela entrevista, ele chegou a falar como candidato algumas vezes. E não disse com todas as letras, mas fez uma convocação pública aos senadores Sérgio Guerra (PSDB) e Marco Maciel (DEM) para que estes se comprometessem a disputar a reeleição. “Sérgio tem dito que é candidato à reeleição. Ele é pragmático.” Até o último minuto da negociação, Jarbas atrelou sua decisão a Guerra disputar o Senado. Ontem à noite, o tucano oficializou o que ele próprio negava: disputará mandato de deputado.
O que mais Jarbas repetiu, ao JC, foi que sua decisão de disputar ou não o governo dependia de uma conversa com Serra. Afinal, cabia a este assegurar que as demandas de Jarbas seriam atendidas. Nem todas foram. O encontro entre os dois ocorreu no dia 20 de abril, em São Paulo.
E desse encontro, o peemedebista não saiu com a resposta, como planejava. De lá para cá, as especulações sobre o “sim” ou “não” de Jarbas pipocaram na imprensa. Ele mudou a data do anúncio duas vezes. E até às 15h de hoje, tudo ainda pode mudar.
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