DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASíLIA - Se após o "Receitagate" era fácil prever um impacto eleitoral de tamanho microscópico, agora no "Erenicegate" a análise não é tão simples assim.
Sigilo fiscal violado poucos brasileiros sabem do que se trata. Uma ministra e sua grande família acusados de traficar influência dentro do governo formam uma imagem mais fácil de ser desenhada na cabeça de qualquer um. A dúvida é: existe uma parcela dos eleitores disposta a relacionar a queda de Erenice Guerra da Casa Civil à sua antecessora na cadeira, a candidata petista Dilma Rousseff?
Ninguém tem resposta científica para essa pergunta. O senso comum compele a considerar dados objetivos disponíveis. A lógica das pesquisas e a conjuntura indicam haver uma probabilidade maior de a disputa presidencial ser concluída no primeiro turno, em 3 de outubro, a favor Dilma Rousseff.
Além disso, todos lembram que o cenário hoje é muito mais favorável ao governo do que foi 2006.
Mas, nesta mesma época, há quatro anos, Lula liderava no Datafolha com 50%, contra 29% de Geraldo Alckmin (PSDB) e 9% de Heloísa Helena (PSOL). São percentuais similares aos de Dilma (com 51%), do tucano José Serra (27%) e da verde Marina Silva (11%).
Como se sabe, em 2006, o caso dos "aloprados" eclodiu em 15 de setembro (o "Erenicegate" surge agora, neste mesmo período). Há quatro anos, quando foram tabulados os votos, Lula teve 48,6% dos votos. Faltou 1,4 ponto percentual para ganhar no primeiro turno -a vitória veio em seguida, com votação acachapante (60,8%).
Não há indicações de repetição exata da história neste ano. O escândalo atual tem menos octanagem que aquela foto do dinheiro dos aloprados. A economia está bombando e Lula é o presidente de maior popularidade da história do país. Ainda assim, registradas todas as ressalvas, nunca é demais lembrar: Dilma não é Lula.
BRASíLIA - Se após o "Receitagate" era fácil prever um impacto eleitoral de tamanho microscópico, agora no "Erenicegate" a análise não é tão simples assim.
Sigilo fiscal violado poucos brasileiros sabem do que se trata. Uma ministra e sua grande família acusados de traficar influência dentro do governo formam uma imagem mais fácil de ser desenhada na cabeça de qualquer um. A dúvida é: existe uma parcela dos eleitores disposta a relacionar a queda de Erenice Guerra da Casa Civil à sua antecessora na cadeira, a candidata petista Dilma Rousseff?
Ninguém tem resposta científica para essa pergunta. O senso comum compele a considerar dados objetivos disponíveis. A lógica das pesquisas e a conjuntura indicam haver uma probabilidade maior de a disputa presidencial ser concluída no primeiro turno, em 3 de outubro, a favor Dilma Rousseff.
Além disso, todos lembram que o cenário hoje é muito mais favorável ao governo do que foi 2006.
Mas, nesta mesma época, há quatro anos, Lula liderava no Datafolha com 50%, contra 29% de Geraldo Alckmin (PSDB) e 9% de Heloísa Helena (PSOL). São percentuais similares aos de Dilma (com 51%), do tucano José Serra (27%) e da verde Marina Silva (11%).
Como se sabe, em 2006, o caso dos "aloprados" eclodiu em 15 de setembro (o "Erenicegate" surge agora, neste mesmo período). Há quatro anos, quando foram tabulados os votos, Lula teve 48,6% dos votos. Faltou 1,4 ponto percentual para ganhar no primeiro turno -a vitória veio em seguida, com votação acachapante (60,8%).
Não há indicações de repetição exata da história neste ano. O escândalo atual tem menos octanagem que aquela foto do dinheiro dos aloprados. A economia está bombando e Lula é o presidente de maior popularidade da história do país. Ainda assim, registradas todas as ressalvas, nunca é demais lembrar: Dilma não é Lula.
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