DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Paulo Peixoto
BELO HORIZONTE - O senador tucano eleito por Minas Gerais, Aécio Neves, disse nesta quinta-feira que, antes de ter um nome para concorrer à Presidência da República em 2014, o PSDB precisa definir um "projeto" a ser apresentado ao eleitorado do país.
Foi dessa forma que ele se manifestou sobre as colocações o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e também pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (SP). Ambos defendem que o PSDB antecipe para 2012 a escolha do seu candidato a presidente.
"[Temos que] deixar que o tempo, com naturalidade, coloque aquelas alternativas que vão conduzir um projeto, mas, antes de ter um nome, temos que ter um projeto. Não podemos deixar novamente para o início do processo eleitoral a difusão das nossas ideias e das nossas propostas," afirmou Aécio.
Segundo ele, o PSDB elegeu oito governadores que terão "papel extremamente importante" nas discussões programáticas que virão pela frente e que precisão estar afinados com suas bancadas no Congresso, onde essas discussões se darão.
"O PSDB tem a responsabilidade e todas as condições, ao lado dos seus aliados DEM e PPS, e de outros que virão, de construir com tranquilidade e com serenidade um projeto alternativo para o país", disse Aécio, que afirmou não ter a pretensão de ser líder da oposição.
"Eu não me autoproclamo líder de absolutamente nada", afirmou o mineiro, um dos presidenciáveis tucanos de 2014.
Aécio afirmou que tem "delegação" do eleitorado mineiro para atuar no Senado em favor dos interesses de Minas e na busca de uma agenda de reformas, como a política e a tributária, que vislumbre o que chama de "refundação da Federação" --a redistribuição de recursos com Estados e municípios.
"Não é agenda de um governo, é agenda de um país", disse Aécio, que acrescentou que procurará exercer uma "oposição responsável, absolutamente atenta e vigorosa na fiscalização das ações do Executivo, mas generosa para com o Brasil". Disse que a oposição não será como fez o PT durante o governo FHC, que votou contra o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
AGRADECIMENTO
Aécio foi à Serra da Piedade, no município de Caeté, para agradecer à Nossa Senhora da Piedade a eleição. Ele faz isso a cada eleição, antes e depois do pleito, repetindo um gesto do seu avô Tancredo Neves, de quem relembrou os ensinamentos políticos que teve sobre vitórias e derrotas.
Segundo ele, Tancredo dizia que é preciso esquecer rapidamente a derrota "para que não nos abatamos com ela", mas que a vitória precisa ser esquecida ainda mais rápido, porque ela "inebria".
Paulo Peixoto
BELO HORIZONTE - O senador tucano eleito por Minas Gerais, Aécio Neves, disse nesta quinta-feira que, antes de ter um nome para concorrer à Presidência da República em 2014, o PSDB precisa definir um "projeto" a ser apresentado ao eleitorado do país.
Foi dessa forma que ele se manifestou sobre as colocações o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e também pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (SP). Ambos defendem que o PSDB antecipe para 2012 a escolha do seu candidato a presidente.
"[Temos que] deixar que o tempo, com naturalidade, coloque aquelas alternativas que vão conduzir um projeto, mas, antes de ter um nome, temos que ter um projeto. Não podemos deixar novamente para o início do processo eleitoral a difusão das nossas ideias e das nossas propostas," afirmou Aécio.
Segundo ele, o PSDB elegeu oito governadores que terão "papel extremamente importante" nas discussões programáticas que virão pela frente e que precisão estar afinados com suas bancadas no Congresso, onde essas discussões se darão.
"O PSDB tem a responsabilidade e todas as condições, ao lado dos seus aliados DEM e PPS, e de outros que virão, de construir com tranquilidade e com serenidade um projeto alternativo para o país", disse Aécio, que afirmou não ter a pretensão de ser líder da oposição.
"Eu não me autoproclamo líder de absolutamente nada", afirmou o mineiro, um dos presidenciáveis tucanos de 2014.
Aécio afirmou que tem "delegação" do eleitorado mineiro para atuar no Senado em favor dos interesses de Minas e na busca de uma agenda de reformas, como a política e a tributária, que vislumbre o que chama de "refundação da Federação" --a redistribuição de recursos com Estados e municípios.
"Não é agenda de um governo, é agenda de um país", disse Aécio, que acrescentou que procurará exercer uma "oposição responsável, absolutamente atenta e vigorosa na fiscalização das ações do Executivo, mas generosa para com o Brasil". Disse que a oposição não será como fez o PT durante o governo FHC, que votou contra o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
AGRADECIMENTO
Aécio foi à Serra da Piedade, no município de Caeté, para agradecer à Nossa Senhora da Piedade a eleição. Ele faz isso a cada eleição, antes e depois do pleito, repetindo um gesto do seu avô Tancredo Neves, de quem relembrou os ensinamentos políticos que teve sobre vitórias e derrotas.
Segundo ele, Tancredo dizia que é preciso esquecer rapidamente a derrota "para que não nos abatamos com ela", mas que a vitória precisa ser esquecida ainda mais rápido, porque ela "inebria".
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