Na data de 21 de março, comemoramos o “Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial”, entre perplexidades e conquistas, senão vejamos.
Uma enorme gama de pessoas tem demonstrado que ainda, infelizmente, não se deu conta do absurdo que envolve a discriminação racial. Como um mal que transpassa séculos de intolerância, tem ela a faceta de paranóicos, bucéfalos, mentecaptos e outros mais que vicejam na penumbra da ave de rapina e no calor da ignorância.
Não é a toa que estes se sucumbiram ante as forças maiores do pensamento da coexistência pacífica entre povos, raças e credos. E foi com enorme perplexidade que significativo contingente de figuras exponenciais se perfilou para o combate frontal a este mal trágico que assola a humanidade: a intolerância.
Vemos, entretanto, que não obstante o combate frontal a esta enorme desgraça humana, ainda muitos se perpetuam a espalhar a discórdia, como que num sorriso draconiano de felicidade em ares superiores.
Sentimos, lamentavelmente, a presente sorrateira de discriminadores raciais que não aceitam o outro, ou melhor, não desejam a harmonia entre os mortais humanos. E, com isso, tudo e qualquer que se diferencie destes, não estão em acordo com a sua sintonia. E a febre maluca da intolerância ganha terreno fértil e progride em pseudos-cidadãos.
Os racistas são, na verdade “parasitas da humanidade”. Agem com o objetivo principal de levar a discórdia, espalhar o descontentamento e elegerem-se como arautos da verdade. Pura ilusão; pobres e podres mentes.
Perplexos com estes desafios, quais sejam de eliminar, de vez, com todo e qualquer processo discriminatório, os homens de boa consciência e de paz, se estremecem e se movimentam em matizes diferentes, visando o combate frontal, sem trégua e certeiro.
São os desafios de organizações e da sociedade como um todo, no mundo todo, voltado para a conscientização de que a harmonia reside em viver em harmonia. Coisa simples.
São as levas de homens e mulheres destemidas que enfrentam o cotidiano do dia-a-dia na busca incessante da verdade de que somos todos iguais, independentemente de raças e credos. Somos, na verdade, uma unidade indissolúvel de humanos numa Terra que requer e pede uma paz duradoura.
Um dia contra a intolerância não pode ficar tão somente na sua comemoração em questão. É preciso que as nossas forças se sobreponham a todos os que se manifestam contrários a esta eliminação racial. E, em verdade, o processo de eliminação da discriminação racial não é pontual, ou melhor, num só momento. A salvaguarda dessa harmonia é toda ela imprimida em toda vida, porque, em determinados tempos e em determinadas ocasiões, surgem estas figuras que proclamam a revolta e a desordem. E sempre haverá aqueles incautos que seguem vozes vindas do mar, como a que Ulisses ouvia, dos cantos das sereias. Contudo, há necessidade de redobrar os nossos esforços, visando eliminar, de todo, com todo e qualquer tipo de discriminação. E a discriminação racial é a mais dolorosa de todas e requer o nosso esforço sobrenatural para combatê-la, sem trégua, como disse anteriormente.
Num interessante e oportuno artigo sobre esta questão, com o títuilo de “Breves Considerações sobre Racismo e Intolerância Racial”, assim se expressou o ilustre Dr. Ricardo Antônio Andreucci, digníssimo Promotor de Justiça Criminal de São Paulo:
“A discriminação racial, por seu turno, expressa a quebra do princípio da igualdade, como distinção, exclusão, restrição ou preferências, motivado por raça, cor, sexo, idade, trabalho, credo religioso ou convicções políticas. Já o preconceito racial indica opinião ou sentimento, quer favorável quer desfavorável, concebido sem exame crítico, ou ainda a atitude, sentimento ou parecer insensato, assumido em conseqüência da generalização apressada de uma experiência pessoal ou imposta pelo meio, conduzindo geralmente à intolerância. Portanto, em regra, o racismo ou o preconceito racial é que levam à discriminação e à intolerância racial. E nesse aspecto, existe uma preocupação mundial no combate ao racismo e à intolerância racial, que se manifesta através da realização de múltiplos eventos, nacionais e internacionais, com a participação de entidades governamentais e não governamentais, buscando a união dos povos contra toda forma de racismo, intolerância e discriminação, não apenas como caminho de preservação e respeito aos direitos humanos mais básicos, mas também como medida de minimização e erradicação de revoltas, guerras e conflitos sociais.
A Organização das Nações Unidas realizou uma Conferência Mundial contra o racismo, na África do Sul, nos meses de julho e agosto de 2001, com a presença de líderes governamentais, organizações internacionais e
intergovernamentais, organizações não-governamentais (ONGs), entre outras. Na oportunidade, Mary Robinson, ex-presidente da Irlanda e Alta-comissária da ONU para Direitos Humanos, no dia primeiro de maio, ao conversar com membros da Comissão Preparatória, em Genebra, a respeito de suas metas e perspectivas para a Conferência Mundial, observou:
“Esta Conferência Mundial tem potencial para estar entre os mais significativos encontros do início deste século. Pode ser mais: A conferência pode dar forma e simbolizar o espírito do novo século, baseada na mútua convicção de que nós todos somos membros de uma família humana. O desafio está em fazer desta Conferência um marco na guerra para erradicar todas as formas de racismo. As persistentes desigualdades, no que diz respeito aos direitos humanos mais básicos, não são apenas erradas em si, são também a principal causa de revoltas e conflitos sociais. Pesquisas de opinião em vários países mostram que temas ligados à discriminação racial, xenofobia e outras formas de intolerância predominam entre as preocupações públicas hoje. Há uma grande responsabilidade moral de todos os participantes em fazer com que esta Conferência tenha êxito. Depende apenas de todos nós assegurar que tiraremos proveito desta oportunidade e que produziremos um resultado prático, com uma ação orientada, que responda a estas preocupações. Nós devemos isto especialmente às gerações mais jovens, que correm o risco de crescer num mundo cuja população aumenta num ritmo sem precedentes.”
Com efeito, nos dias 4 a 6 de junho próximo, a Assembleia Geral da OEA se reunirá em São Salvador, República de Salvador, para tratar do tema Segurança Cidadão nas Américas. A oportunidade, evidentemente, será para discutir e aprovar diretrizes que envolvam também as questões da discriminação racial, objetivando erradicá-la, de vez, das nações que compõem as Américas. Afinal, a segurança do cidadão nas Américas passa, forçosamente, pelo convívio social harmônico e salutar que, em outras palavras, dá para a eliminação total da discriminação racial. É, pois, um dos tópicos que poder-se-á evidenciar no evento, tendo como escopo o tema primordial da Assembléia Geral da OEA.
Finalizando, a todos aqueles que professam o “amor entre os homens e mulheres pela paz no mundo”, a nossa saudação de 21 de março, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial”.
Uma enorme gama de pessoas tem demonstrado que ainda, infelizmente, não se deu conta do absurdo que envolve a discriminação racial. Como um mal que transpassa séculos de intolerância, tem ela a faceta de paranóicos, bucéfalos, mentecaptos e outros mais que vicejam na penumbra da ave de rapina e no calor da ignorância.
Não é a toa que estes se sucumbiram ante as forças maiores do pensamento da coexistência pacífica entre povos, raças e credos. E foi com enorme perplexidade que significativo contingente de figuras exponenciais se perfilou para o combate frontal a este mal trágico que assola a humanidade: a intolerância.
Vemos, entretanto, que não obstante o combate frontal a esta enorme desgraça humana, ainda muitos se perpetuam a espalhar a discórdia, como que num sorriso draconiano de felicidade em ares superiores.
Sentimos, lamentavelmente, a presente sorrateira de discriminadores raciais que não aceitam o outro, ou melhor, não desejam a harmonia entre os mortais humanos. E, com isso, tudo e qualquer que se diferencie destes, não estão em acordo com a sua sintonia. E a febre maluca da intolerância ganha terreno fértil e progride em pseudos-cidadãos.
Os racistas são, na verdade “parasitas da humanidade”. Agem com o objetivo principal de levar a discórdia, espalhar o descontentamento e elegerem-se como arautos da verdade. Pura ilusão; pobres e podres mentes.
Perplexos com estes desafios, quais sejam de eliminar, de vez, com todo e qualquer processo discriminatório, os homens de boa consciência e de paz, se estremecem e se movimentam em matizes diferentes, visando o combate frontal, sem trégua e certeiro.
São os desafios de organizações e da sociedade como um todo, no mundo todo, voltado para a conscientização de que a harmonia reside em viver em harmonia. Coisa simples.
São as levas de homens e mulheres destemidas que enfrentam o cotidiano do dia-a-dia na busca incessante da verdade de que somos todos iguais, independentemente de raças e credos. Somos, na verdade, uma unidade indissolúvel de humanos numa Terra que requer e pede uma paz duradoura.
Um dia contra a intolerância não pode ficar tão somente na sua comemoração em questão. É preciso que as nossas forças se sobreponham a todos os que se manifestam contrários a esta eliminação racial. E, em verdade, o processo de eliminação da discriminação racial não é pontual, ou melhor, num só momento. A salvaguarda dessa harmonia é toda ela imprimida em toda vida, porque, em determinados tempos e em determinadas ocasiões, surgem estas figuras que proclamam a revolta e a desordem. E sempre haverá aqueles incautos que seguem vozes vindas do mar, como a que Ulisses ouvia, dos cantos das sereias. Contudo, há necessidade de redobrar os nossos esforços, visando eliminar, de todo, com todo e qualquer tipo de discriminação. E a discriminação racial é a mais dolorosa de todas e requer o nosso esforço sobrenatural para combatê-la, sem trégua, como disse anteriormente.
Num interessante e oportuno artigo sobre esta questão, com o títuilo de “Breves Considerações sobre Racismo e Intolerância Racial”, assim se expressou o ilustre Dr. Ricardo Antônio Andreucci, digníssimo Promotor de Justiça Criminal de São Paulo:
“A discriminação racial, por seu turno, expressa a quebra do princípio da igualdade, como distinção, exclusão, restrição ou preferências, motivado por raça, cor, sexo, idade, trabalho, credo religioso ou convicções políticas. Já o preconceito racial indica opinião ou sentimento, quer favorável quer desfavorável, concebido sem exame crítico, ou ainda a atitude, sentimento ou parecer insensato, assumido em conseqüência da generalização apressada de uma experiência pessoal ou imposta pelo meio, conduzindo geralmente à intolerância. Portanto, em regra, o racismo ou o preconceito racial é que levam à discriminação e à intolerância racial. E nesse aspecto, existe uma preocupação mundial no combate ao racismo e à intolerância racial, que se manifesta através da realização de múltiplos eventos, nacionais e internacionais, com a participação de entidades governamentais e não governamentais, buscando a união dos povos contra toda forma de racismo, intolerância e discriminação, não apenas como caminho de preservação e respeito aos direitos humanos mais básicos, mas também como medida de minimização e erradicação de revoltas, guerras e conflitos sociais.
A Organização das Nações Unidas realizou uma Conferência Mundial contra o racismo, na África do Sul, nos meses de julho e agosto de 2001, com a presença de líderes governamentais, organizações internacionais e
intergovernamentais, organizações não-governamentais (ONGs), entre outras. Na oportunidade, Mary Robinson, ex-presidente da Irlanda e Alta-comissária da ONU para Direitos Humanos, no dia primeiro de maio, ao conversar com membros da Comissão Preparatória, em Genebra, a respeito de suas metas e perspectivas para a Conferência Mundial, observou:
“Esta Conferência Mundial tem potencial para estar entre os mais significativos encontros do início deste século. Pode ser mais: A conferência pode dar forma e simbolizar o espírito do novo século, baseada na mútua convicção de que nós todos somos membros de uma família humana. O desafio está em fazer desta Conferência um marco na guerra para erradicar todas as formas de racismo. As persistentes desigualdades, no que diz respeito aos direitos humanos mais básicos, não são apenas erradas em si, são também a principal causa de revoltas e conflitos sociais. Pesquisas de opinião em vários países mostram que temas ligados à discriminação racial, xenofobia e outras formas de intolerância predominam entre as preocupações públicas hoje. Há uma grande responsabilidade moral de todos os participantes em fazer com que esta Conferência tenha êxito. Depende apenas de todos nós assegurar que tiraremos proveito desta oportunidade e que produziremos um resultado prático, com uma ação orientada, que responda a estas preocupações. Nós devemos isto especialmente às gerações mais jovens, que correm o risco de crescer num mundo cuja população aumenta num ritmo sem precedentes.”
Com efeito, nos dias 4 a 6 de junho próximo, a Assembleia Geral da OEA se reunirá em São Salvador, República de Salvador, para tratar do tema Segurança Cidadão nas Américas. A oportunidade, evidentemente, será para discutir e aprovar diretrizes que envolvam também as questões da discriminação racial, objetivando erradicá-la, de vez, das nações que compõem as Américas. Afinal, a segurança do cidadão nas Américas passa, forçosamente, pelo convívio social harmônico e salutar que, em outras palavras, dá para a eliminação total da discriminação racial. É, pois, um dos tópicos que poder-se-á evidenciar no evento, tendo como escopo o tema primordial da Assembléia Geral da OEA.
Finalizando, a todos aqueles que professam o “amor entre os homens e mulheres pela paz no mundo”, a nossa saudação de 21 de março, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial”.
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