Governador não vê problema em São Paulo e, em clara resposta a Dilma, avisa que não entrará em "briga de rua"
Vivendo uma fase de acertos nas alianças estabelecidas nacionalmente, o governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), se disse ontem tranquilo com os apoios já anunciados pelo Rede e o PPS, embora a definição do palanque em São Paulo esteja dificultando o romance com a sigla pós-comunista.
"Há a busca de entendimento em torno de um programa. Tem algumas situações que se consegue fazer, outras não. O conjunto (aliança) que vai ter menos problema regional é o nosso", garantiu o governador, ao ser questionado sobre como solucionar o impasse na capital paulista.
Campos esteve com Roberto Freire, presidente nacional do PPS, em Brasília, para mais uma conversa em torno da formação dos palanques regionais. "O discurso dele (Freire) foi exatamente que estavam lá todos os dirigentes do PPS de São Paulo com a mesma posição. Desde os deputados federais ao presidente, que é David. Tudo muito tranquilo. Eles estão discutindo entre eles. Já fizeram reuniões, vão fazer outras", esquivou-se Campos, à noite, durante a cerimônia de reinauguração do Palácio do Campo das Princesas.
O Rede defende candidatura própria ao Palácio dos Bandeirantes, mas não quer que seja o deputado socialista Márcio França, como defende o PSB. França é considerado um aliado do governador Geraldo Alckmin. O PPS defende o apoio a Alckmin.
Ontem pela manhã, em Brasília, ao participar da reunião do Diretório Nacional do PPS, Eduardo disse que não entrará em "briga de rua" e pregou "humildade" de todos no debate político. Foi uma resposta à presidente Dilma, que chamou os adversários de "caras de pau". (B.S.)
Jornal do Commercio (PE), 15/2/2014
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