“Agora, é impossível dizer se vai ou não ter o impeachment. Ninguém tem essa resposta neste momento. Tudo vai depender das articulações do Congresso e das vozes das ruas. De concreto, vejo que, ao contrário de 1992, há uma tensão maior. Existem dois lados em disputa. O impeachment de [Fernando] Collor uniu o país na época. O da Dilma certamente não vai unir", aposto que o Palácio do Planalto continuará, em 2016, "refém" do Congresso e da economia. Não vejo perspectivas animadoras neste sentido. O governo segue sem força para construir uma coalizão segura e para reverter o cenário pessimista na economia."
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Carlos Melo, professor do Insper, ‘Para cientistas políticos, 2016 será tão ou mais turbulento que 2015’, Valor Econômico, 28.12.15
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