Bruno Peres e Thiago Resende - Valor Econômico
BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta terça-feira que os pedidos de embargos de declaração a respeito da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação ao rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff têm por finalidade apenas obter informações sobre os procedimentos a serem seguidos pelo Congresso.
“Quero que seja clara a decisão deles e que a gente cumpra a decisão. Ninguém aqui esta questionando ou vai modificar a decisão”, disse Cunha durante café da manhã com jornalistas. Na avaliação do deputado, a Câmara não tem "segurança total" para dar continuidade ao processo de impeachment na retomada das atividades legislativas em fevereiro. "E vai ter cobrança para isso", afirmou.
Cunha disse não considerar que o governo deva "comemorar" ou "chorar" por causa da decisão do Supremo sobre o rito do impeachment. O presidente da Câmara avaliou ainda ser pouco provável que o Senado, em maioria simples, mude uma decisão da Câmara definida a partir de dois terços dos deputados sobre eventual aceitação do pedido de impeachment de Dilma.
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