• Roberto Freire disse que, caso Jucá não saia por sua vontade, Temer tem a "obrigação" de afastar o atual ministro do cargo
Julia Lindner - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), declarou, nesta segunda-feira, 23, que o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RO), deveria pedir demissão após ele supostamente sugerir, em conversa telefônica interceptada pela Justiça, um acordo para impedir avanços da Operação Lava Jato.
Em nota, o parlamentar afirmou que, caso Jucá não o faça, o presidente em exercício Michel Temer "tem a obrigação de afastar o atual ministro do cargo e dar as garantias necessárias para a continuidade das investigações". Freire reiterou ainda o "completo apoio do partido ao combate a corrupção".
Na semana passada, após a nomeação de André Moura (PSC-SE) como líder do governo na Câmara, PPS, DEM, PSDB e PSB, ameaçaram criar um bloco antagonista ao grupo formado por 13 partidos da base aliada de Temer - liderados pelo PP, PR, PTB e PSD. Na última sexta-feira, 20, Temer conseguiu intervir e adiar a criação do bloco, porém ele ainda enfrenta a possibilidade de ter a sua base formalmente dividida.
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