Da BBC
Para países do bloco, pleito ocorreu em "ambiente de inconstitucionalidade, ilegitimidade e ilegalidade".
Os países do Mercosul e a Venezuela reafirmaram nesta terça-feira o seu apoio ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e manifestaram "total e pleno desconhecimento das eleições" realizadas no dia 29 de novembro.
"Ante a não restituição do presidente José Manuel Zelaya ao cargo para o qual foi democraticamente eleito, manifestamos o total e pleno desconhecimento das eleições, as quais foram desenvolvidas em um ambiente de inconstitucionalidade, ilegitimidade e ilegalidade", declararam.
A afirmação está em uma declaração conjunta divulgada ao final do encontro de cúpula do Mercosul, realizado em Montevidéu, com participação da Venezuela, que negocia a sua entrada no bloco.
No documento, lido pelo presidente uruguaio Tabaré Vázquez, os países condenam a retirada de Manuel Zelaya do poder e as "graves violações dos direitos humanos e liberdades fundamentais do povo hondurenho", decorrentes do golpe.
Em seu discurso também nesta terça-feira na capital uruguaia, Luiz Inácio Lula da Silva previu a aprovação, na quarta-feira, da entrada da Venezuela no bloco, por parte do Senado brasileiro, e defendeu ações coordenadas dentro do Mercosul para que os países da região superem a crise financeira internacional.
No discurso de dez minutos, o presidente afirmou que a cúpula se realiza "sob o signo da esperança" e que a entrada do país liderado por Hugo Chávez no Mercosul "agrega escala e complementaridade" ao bloco.
"Finalmente, amanhã o Senado do Brasil vai aprovar a entrada da Venezuela", afirmou.
No final de outubro, a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou o protocolo de entrada da Venezuela no Mercosul, mas desde então o tema aguarda votação no plenário da casa - o último passo antes da sanção presidencial.
Argentina e Uruguai já ratificaram o ingresso da Venezuela. O Paraguai espera a decisão do Brasil para votar o protocolo.
Empregos
No discurso, Lula destacou ainda a criação de mais de 1,3 milhão de empregos formais no Brasil.
"Esperamos crescer pelo menos 5%. No Brasil saímos da recess o. Reagimos à crise com mais inclusão e mais emprego."
O presidente também defendeu a necessidade de concluir a eliminação da dupla cobrança da Tarifa Externa Comum, o imposto que incide sobre mercadorias de fora do Mercosul que circulam entre os países do bloco.
O presidente brasileiro falou ainda da necessidade de aprimorar o Focem - Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul, o fundo destinado a financiar projetos em benefício de economias menores do bloco para reduzir suas assimetrias, que deve alcançar 500 milhões de dólares, beneficiando principalmente o Paraguai e o Uruguai.
Ainda em seu discurso nesta terça-feira, Lula ainda elogiou as vitórias de Evo Morales, reeleito na Bolívia no último domingo, e a eleição de José Mujica, para a presidência do Uruguai.
"Uruguaios e bolivianos disseram sim a projetos de mudança em proveito dos trabalhadores e excluídos, e também fizeram uma aposta irrevogável no Mercosul e por uma América do Sul mais integrada."
Para países do bloco, pleito ocorreu em "ambiente de inconstitucionalidade, ilegitimidade e ilegalidade".
Os países do Mercosul e a Venezuela reafirmaram nesta terça-feira o seu apoio ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e manifestaram "total e pleno desconhecimento das eleições" realizadas no dia 29 de novembro.
"Ante a não restituição do presidente José Manuel Zelaya ao cargo para o qual foi democraticamente eleito, manifestamos o total e pleno desconhecimento das eleições, as quais foram desenvolvidas em um ambiente de inconstitucionalidade, ilegitimidade e ilegalidade", declararam.
A afirmação está em uma declaração conjunta divulgada ao final do encontro de cúpula do Mercosul, realizado em Montevidéu, com participação da Venezuela, que negocia a sua entrada no bloco.
No documento, lido pelo presidente uruguaio Tabaré Vázquez, os países condenam a retirada de Manuel Zelaya do poder e as "graves violações dos direitos humanos e liberdades fundamentais do povo hondurenho", decorrentes do golpe.
Em seu discurso também nesta terça-feira na capital uruguaia, Luiz Inácio Lula da Silva previu a aprovação, na quarta-feira, da entrada da Venezuela no bloco, por parte do Senado brasileiro, e defendeu ações coordenadas dentro do Mercosul para que os países da região superem a crise financeira internacional.
No discurso de dez minutos, o presidente afirmou que a cúpula se realiza "sob o signo da esperança" e que a entrada do país liderado por Hugo Chávez no Mercosul "agrega escala e complementaridade" ao bloco.
"Finalmente, amanhã o Senado do Brasil vai aprovar a entrada da Venezuela", afirmou.
No final de outubro, a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou o protocolo de entrada da Venezuela no Mercosul, mas desde então o tema aguarda votação no plenário da casa - o último passo antes da sanção presidencial.
Argentina e Uruguai já ratificaram o ingresso da Venezuela. O Paraguai espera a decisão do Brasil para votar o protocolo.
Empregos
No discurso, Lula destacou ainda a criação de mais de 1,3 milhão de empregos formais no Brasil.
"Esperamos crescer pelo menos 5%. No Brasil saímos da recess o. Reagimos à crise com mais inclusão e mais emprego."
O presidente também defendeu a necessidade de concluir a eliminação da dupla cobrança da Tarifa Externa Comum, o imposto que incide sobre mercadorias de fora do Mercosul que circulam entre os países do bloco.
O presidente brasileiro falou ainda da necessidade de aprimorar o Focem - Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul, o fundo destinado a financiar projetos em benefício de economias menores do bloco para reduzir suas assimetrias, que deve alcançar 500 milhões de dólares, beneficiando principalmente o Paraguai e o Uruguai.
Ainda em seu discurso nesta terça-feira, Lula ainda elogiou as vitórias de Evo Morales, reeleito na Bolívia no último domingo, e a eleição de José Mujica, para a presidência do Uruguai.
"Uruguaios e bolivianos disseram sim a projetos de mudança em proveito dos trabalhadores e excluídos, e também fizeram uma aposta irrevogável no Mercosul e por uma América do Sul mais integrada."
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