DEU EM O GLOBO
BRASÍLIA. Na última reunião do diretório nacional deste ano, o PT aprovou um documento com ataques à oposição, citando os escândalos envolvendo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), e o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), mas sem qualquer referência ao escândalo do mensalão petista, que provocou grave crise no partido e no governo Lula, em 2005.
Na resolução aprovada ontem, o PT diz que o envolvimento do DEM em denúncias de corrupção “coloca por terra o discurso hipócrita dos falsos vestais numa reprise ainda mais chocante dos escândalos no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais”.
Arruda é apontado em investigação da PF e do Ministério Público como comandante de um esquema de corrupção no DF. Ele foi filmado recebendo dinheiro. Já o governo Yeda foi atingido por denúncias de desvio de dinheiro público, num esquema envolvendo dirigentes do Detran. Azeredo responde a processo no Supremo Tribunal Federal, acusado de caixa dois na campanha eleitoral de 1998. Diversos integrantes e ex-dirigentes do PT, porém, também são réus no STF por causa do mensalão petista.
O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), disse que a postura do partido em relação ao mensalão — pagamento a deputados aliados em troca de votos para projetos do governo Lula — é diferente da ação da oposição. Ele afirmou que o PT expulsou seu então tesoureiro Delúbio Soares, acusado de ter montado o esquema de financiamento, embora tenha resistido muito e agido sob pressão.
— Eles continuam apoiando Yeda Crusius, ela não faz autocrítica nem assume erros. O Azeredo não assume nenhum tipo de relação (com caixa 2). O episódio do Arruda está em apuração, mas ele não se pronunciou de forma clara. O PT expulsou seu tesoureiro nacional, porque naquele momento colocou o partido em risco — disse Berzoini.
Na resolução, o partido defende a convocação de uma Constituinte específica e exclusiva para fazer a reforma política.
BRASÍLIA. Na última reunião do diretório nacional deste ano, o PT aprovou um documento com ataques à oposição, citando os escândalos envolvendo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), e o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), mas sem qualquer referência ao escândalo do mensalão petista, que provocou grave crise no partido e no governo Lula, em 2005.
Na resolução aprovada ontem, o PT diz que o envolvimento do DEM em denúncias de corrupção “coloca por terra o discurso hipócrita dos falsos vestais numa reprise ainda mais chocante dos escândalos no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais”.
Arruda é apontado em investigação da PF e do Ministério Público como comandante de um esquema de corrupção no DF. Ele foi filmado recebendo dinheiro. Já o governo Yeda foi atingido por denúncias de desvio de dinheiro público, num esquema envolvendo dirigentes do Detran. Azeredo responde a processo no Supremo Tribunal Federal, acusado de caixa dois na campanha eleitoral de 1998. Diversos integrantes e ex-dirigentes do PT, porém, também são réus no STF por causa do mensalão petista.
O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), disse que a postura do partido em relação ao mensalão — pagamento a deputados aliados em troca de votos para projetos do governo Lula — é diferente da ação da oposição. Ele afirmou que o PT expulsou seu então tesoureiro Delúbio Soares, acusado de ter montado o esquema de financiamento, embora tenha resistido muito e agido sob pressão.
— Eles continuam apoiando Yeda Crusius, ela não faz autocrítica nem assume erros. O Azeredo não assume nenhum tipo de relação (com caixa 2). O episódio do Arruda está em apuração, mas ele não se pronunciou de forma clara. O PT expulsou seu tesoureiro nacional, porque naquele momento colocou o partido em risco — disse Berzoini.
Na resolução, o partido defende a convocação de uma Constituinte específica e exclusiva para fazer a reforma política.
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