Luci Ribeiro
BRASÍLIA - A secretária nacional do PMN, Telma Ribeiro, vai convocar os integrantes do partido para um congresso no dia 28 de julho com o objetivo de desfazer a fusão com o PPS. A união das duas legendas foi anunciada em abril deste ano, O novo partido foi batizado de Mobilização Democrática (MD) e vinha usando o número 33, que era do PMN.
Segundo Telma Ribeiro, "houve um retardamento injustificado por parte do PPS para formalizar a união" e nesse intervalo, de cerca de dois meses, "se afloraram as diferenças" das duas legendas. Ela citou, por exemplo, que uma das motivações do PMN para se unir ao PPS era a possibilidade de fortalecimento das bases nos Estados e municípios, com a vinda de vereadores, "novas lideranças" e também pessoas que não necessariamente tivessem mandatos. Já o PPS, segundo a dirigente partidária, privilegia o fortalecimento da cúpula e a adesão de deputados federais.
Outro ponto que gerou descontentamento da parte dos integrantes do PMN foi o comportamento do PPS na discussão da reforma política. Telma Ribeiro disse que os debates interno sobre o assunto foram feitos só pelo PPS, que não convidou o PMN. "O PPS discutiu sozinho e apresentou à sociedade u ma proposta de reforma política que não contou com a contribuição do PMN", afirmou.
Fonte: O Estado de S. Paulo
Timing
O PMN desistiu da fusão com o PPS porque exigia o registro imediato do novo partido, o MD, antes mesmo da decisão das regras sobre tempo de TV e fundo partidário para novas siglas. O PPS queria esperar. Também houve divergência sobre o comando da nova legenda nos Estados.
Fonte: Painel / Folha de S. Paulo
Deu errado
O Partido da Mobilização Nacional (PMN) convocou a convenção partidária para o dia 28, com o propósito de rever o processo de fusão instalado com o PPS e que resultaria na MD33. A secretária nacional do partido, Telma Ribeiro dos Santos, informa que “o PMN seguirá só, acreditando na mobilização popular como o melhor caminho para a construção de uma sociedade justa, e deseja sorte aos companheiros do PPS, sucesso em sua empreitada”.
Insegurança
Até ontem, o presidente do PPS, Roberto Freire (SP), que assumira o comando da nova legenda, aguardava “unilateralmente” uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre a consulta acerca da fusão dos dois partidos — se isso seria considerado a criação de um outro ou não — para dar entrada no registro da legenda na Justiça Eleitoral. A insegurança jurídica fez com que parlamentares que pretendiam aderir à nova legenda desistissem ou adiassem essa decisão, com medo de perderem os mandatos.
Fonte: Correio Braziliense / Luiz Carlos Azedo
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