“Nunca a política foi tão ruim. Falta praticamente tudo nela: ideias, estadistas, lideranças, discurso, qualificação técnica, interação com a sociedade. É quase um cenário de fim do mundo: terra arrasada, à espera de algum herói que dê sentido e ponha ordem no caos. Difícil localizar alguma fonte de esperança. O fato de o País ter melhorado na sequência do fim da ditadura militar - progressiva e lentamente a partir da Constituição de 1988 - fornece um contraste que dramatiza a questão: como foi possível chegarmos tão longe com a política que temos, ou que não temos?”
*Professor titular de Teoria Política e diretor do Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais da UNESP. Maiorias paralisantes, O Estado de S. Paulo, 22 de marços de 2014
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