Na avaliação do governador, o importante é que o Congresso encaminhe as reformas e não 'atrapalhe' evolução da economia
Letícia Fucuchima | O Estado de S.Paulo
Para o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, a possibilidade de o PSDB deixar o governo já está superada, e a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) não deve alterar a decisão partidária de permanência no governo até o término das votações de reformas e propostas constitucionais.
"Não temos compromisso com governo A, B ou C. Temos compromisso com o País, que passa por um momento difícil e está se recuperando. Mas essa é uma crise estrutural, que demanda reformas importantes, e nós temos que ajudar o Brasil", declarou, em conversa com jornalistas após cerimônia de assinatura da lei que trata da reorganização societária da Sabesp.
Na avaliação do governador, o importante é que o Congresso Nacional tenha celeridade no encaminhamento de soluções, de forma a não "atrapalhar" a evolução da economia e especialmente do emprego e da renda, que são a "grande preocupação do Brasil".
Questionado sobre a suspensão do leilão de privatização da Cesp, Alckmin afirmou que a decisão levou em conta a possibilidade de que seja publicada a Medida Provisória sobre o aprimoramento do marco regulatório do setor elétrico. "A nossa disposição é a mesma, é a de privatizar a Cesp, isso será feito. Apenas queremos ter o conjunto de todas as informações para fazer".
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