DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Depois do apagão aéreo de 2007, agora o maior apagão elétrico da história do Brasil, atingindo 18 Estados e jogando o foco sobre Dilma Rousseff, que se firmou candidata com a imagem de boa gestora e é a manda-chuva justamente do setor de energia.
Dilma e Lula sempre fustigam os adversários com o apagão de 2001, mas o jogo está zerado: é apagão versus apagão, por mais que o de FHC tenha sido estrutural, e o de Lula, conjuntural. Quem atira a primeira pedra?
Para lembrar, Lula disse em 2003 que os apagões eram "página virada". E Dilma falou há apenas alguns meses que "apagão não cai do céu".
Realmente, não dá para dizer que o de terça-feira caiu do céus, das chuvas, dos ventos, nem dos deuses. Até porque chovia, sim, na área de origem da crise, mas basta uma tempestade para paralisar o país?
Como dizia Dilma, "antes [na era FHC], o governo era parte do problema". E agora? Agora [na era Lula], o governo continua sendo parte do problema. E vai ficar um tempo contra a parede, numa situação que nenhum político -aliás, ninguém- gosta: a de dar explicações.
Até, e se, conseguir convencer os milhões de pessoas que enfrentaram escuridão, medo e cansaço durante horas; os sabe-se lá quantos que perderam eletrodomésticos; os técnicos e acadêmicos que entendem do riscado; os governos e sociedades estrangeiras que esperam ansiosos a Copa e a Olimpíada. E, finalmente, o parceiro Paraguai, que pegou a rebarba do apagão.
Aliás, o que foi feito do acordão entre Lula e Lugo pelo qual o Paraguai poderia vender energia diretamente para o mercado brasileiro e receber o triplo pela energia excedente?
Nunca chegou ao Congresso. E, sem passar pelo Congresso, é só um papel a mais na gaveta.
Bem... mas Lula ainda vai arranjar um jeito de passar por cima do apagão, dizendo que ele é que foi vítima -do Serra, do Aécio, do FHC. E em conluio com a imprensa!
Depois do apagão aéreo de 2007, agora o maior apagão elétrico da história do Brasil, atingindo 18 Estados e jogando o foco sobre Dilma Rousseff, que se firmou candidata com a imagem de boa gestora e é a manda-chuva justamente do setor de energia.
Dilma e Lula sempre fustigam os adversários com o apagão de 2001, mas o jogo está zerado: é apagão versus apagão, por mais que o de FHC tenha sido estrutural, e o de Lula, conjuntural. Quem atira a primeira pedra?
Para lembrar, Lula disse em 2003 que os apagões eram "página virada". E Dilma falou há apenas alguns meses que "apagão não cai do céu".
Realmente, não dá para dizer que o de terça-feira caiu do céus, das chuvas, dos ventos, nem dos deuses. Até porque chovia, sim, na área de origem da crise, mas basta uma tempestade para paralisar o país?
Como dizia Dilma, "antes [na era FHC], o governo era parte do problema". E agora? Agora [na era Lula], o governo continua sendo parte do problema. E vai ficar um tempo contra a parede, numa situação que nenhum político -aliás, ninguém- gosta: a de dar explicações.
Até, e se, conseguir convencer os milhões de pessoas que enfrentaram escuridão, medo e cansaço durante horas; os sabe-se lá quantos que perderam eletrodomésticos; os técnicos e acadêmicos que entendem do riscado; os governos e sociedades estrangeiras que esperam ansiosos a Copa e a Olimpíada. E, finalmente, o parceiro Paraguai, que pegou a rebarba do apagão.
Aliás, o que foi feito do acordão entre Lula e Lugo pelo qual o Paraguai poderia vender energia diretamente para o mercado brasileiro e receber o triplo pela energia excedente?
Nunca chegou ao Congresso. E, sem passar pelo Congresso, é só um papel a mais na gaveta.
Bem... mas Lula ainda vai arranjar um jeito de passar por cima do apagão, dizendo que ele é que foi vítima -do Serra, do Aécio, do FHC. E em conluio com a imprensa!
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