• Candidato do PSDB à Presidência comentou novas denúncias no interior de São Paulo
O Globo
SÃO PAULO - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, fez neste sábado um discurso duro sobre as novas denúncias de que políticos se beneficiavam de um esquema de corrupção dentro da Petrobras. Numa série de depoimentos após acordo de delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa apontou o envolvimento de vários políticos, entre eles, deputados, senadores, governadores e de pelo menos um ministro com desvios de dinheiro de contratos da estatal com grandes empresas.
Em Presidente Prudente, interior de São Paulo, o tucano disse que o país está vivendo um "mensalão 2". Segundo ele, o dinheiro público está sendo usado "para sustentar gente de poder".
- O Brasil acordou perplexo com o grau das denúncias. Estamos vivendo um “mensalão 2”, com dinheiro público sendo suado para sustentar gente de poder. Poucas vezes na história desse país vimos tanta desfaçatez - disse ele, em evento ao lado do governador Geraldo Alckmin, do candidato ao Senado, José Serra, e do vice, Aloysio Nunes Ferreira.
Para Aécio, as denúncias mostram um cenário vergonhoso.
- Só existe um instrumento para limpar a história da vida pública: investigação aprofundada. Vimos que, nesses últimos nove anos, o mensalão continua a existir e as lideranças do PT é que levaram a isso.
Sobre o envolvimento do nome de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco morto num acidente aéreo em 13 de agosto, Aécio foi cauteloso:
- Tenho todo cuidado para falar sobre isso porque não tive acesso às investigações mais especificamente.
Em sua conta no Facebook, o candidato à presidência postou um vídeo onde comentou as denúncias : “É fundamental que essas investigações possam ir ainda mais a fundo, para que os verdadeiros responsáveis pelo assalto às empresas brasileiras sejam punidos de forma exemplar. Estamos disputando essas eleições contra um grupo que utiliza o dinheiro sujo da corrupção para manter-se no poder. Por isso, eu acredito que chegou a hora de darmos um basta a isso e tirarmos, de forma definitiva, o PT do poder”.
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