Por Luísa Martins | Valor Econômico
BRASÍLIA - O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suspender ação penal que tramita na 13ª Vara Federal de Curitiba, com o juiz Sérgio Moro. No processo, o petista é acusado de receber da OAS um apartamento no Guarujá (SP), em troca de beneficiar a empreiteira em contratos com a Petrobras.
Moro havia indeferido o pedido dos advogados de acessar informações sobre supostos acordos de delação premiada firmados entre o Ministério Público Federal (MPF) e os ex-executivos da OAS Léo Pinheiro e Agenor Medeiros, corréus na ação. Lula, então, recorreu ao Supremo.
Fachin, no entanto, não verificou ilegalidade evidente que justifique a suspensão do processo em Curitiba. Isso porque Moro determinou que o MPF, nas alegações finais previstas para serem concluídas no próximo dia 20, confirme se o acordo de delação foi ou não celebrado, caso não esteja sob sigilo.
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