• Primeiros eventos de campanha mostram o que aspirantes à prefeitura do Rio vão priorizar na campanha
Fernanda Krakovics - O Globo
Com prazo menor para a busca de votos e pouco dinheiro, candidatos à prefeitura do Rio começam oficialmente hoje a campanha com atividades de rua que pretendem reforçar marcas pessoais, como experiência de gestão pública ou combate às milícias, também apostando em temas como Saúde, Segurança e direitos das mulheres.
Alguns vão mirar em adversários e escolheram a dedo agendas com esse mote. O alvo de sete concorrentes é o candidato do PMDB, deputado federal Pedro Paulo. Por isso, criticarão a administração de Eduardo Paes, que o peemedebista quer dar continuidade. Pedro Paulo ainda sofrerá ataques pessoais, que vão explorar a acusação de que agrediu sua ex-mulher, mesmo com o pedido de arquivamento do caso feito pela Procuradoria-Geral da República.
Em paralelo, os candidatos do PSOL, Marcelo Freixo; do PCdoB, Jandira Feghali; e da Rede, Alessandro Molon, que disputam o mesmo eleitorado, travarão uma disputa particular. A preocupação deles é largar na frente e não errar, já que a campanha será muito curta. Apostam no voto útil do eleitor de esquerda para levar o que estiver na dianteira, entre os três, ao segundo turno. Freixo, Molon e Jandira argumentam que a “direita” também está dividida:
— A campanha será curta e está pulverizada, então, se a gente começar bem ... A gente acredita muito no voto útil — disse Freixo.
Pela primeira vez sem financiamento empresarial e com o tempo de campanha reduzido de 90 para 45 dias, os candidatos apostam em criatividade e “sola de sapato”.
— Vai ser uma campanha sem dinheiro. A nossa vai ser extremamente criativa. O tripé vai ser a rua, com redes sociais e o programa de TV — disse o candidato tucano, deputado Carlos Osorio.
Também registraram candidatura Carmen Migueles (Novo) e Cyro Garcia (PSTU)
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