Marcelo Osakabe | O Estado de S. Paulo.
A pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse ontem que o seu partido “já tomou a decisão” de lançar candidato próprio ao Planalto e que “essa decisão será mantida”. A afirmação foi feita a propósito de uma eventual aliança com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, que deve se lançar pelo PSB.
“Eu tenho respeito pelas candidaturas dos meus adversários e, obviamente, que a decisão do local onde eles querem sair é interna. Nós, da Rede, já tomamos uma decisão por unanimidade no congresso e essa decisão será mantida”, disse ela, em entrevista a rádio Bandeirantes.
Ela tratou a pré-candidatura de Barbosa ainda como uma possibilidade. “Eu tenho uma relação de respeito com o PSB, e de respeito com o ex-ministro Joaquim Barbosa, mas ele ainda está num processo decisório, se será ou não candidato. Nós, da Rede, já tomamos essa decisão, uma decisão muito amadurecida, de preservar o legado que a gente vem trabalhando desde 2010”, respondeu ela.
Marina deixou, porém, aberta a possibilidade de um acordo depois do primeiro turno das eleições, ao dizer que, “obviamente, que numa eleição de dois turnos é legitimo que os partidos lancem suas candidaturas”.
Junto com Ciro Gomes (PDT), Marina é apontada como uma das principais beneficiadas eleitoralmente com a prisão do ex-presidente Lula. A filiação de Barbosa e sua boa pontuação em pesquisa do Datafolha, por outro lado, fez crescerem as especulações de que as candidaturas pudessem se fundir em algum momento do processo eleitoral. /
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