DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Senador espera que as denúncias que fez – em recente entrevista – não fiquem esquecidas. Por isso, levará à tribuna do Senado o debate sobre o assunto, inclusive pregando a favor da reforma política
Preocupado com o risco de que o Carnaval possa amortecer o impacto de suas duras críticas à corrupção na política, em especial ao seu partido, o PMDB, disparadas em entrevista recente à revista Veja, o senador Jarbas Vasconcelos prepara um discurso para proferir na tribuna do Senado, na próxima semana, quando recomeçam os trabalhos no Congresso Nacional. Descansando em Portugal, para onde seguiu no último sábado, logo depois de conferir o desfile do Galo da Madrugada, Jarbas retorna neste final de semana a Pernambuco e se dedicará à feitura do discurso. Além de reforçar as duras críticas feitas na entrevista, o senador vai apontar sugestões que considera necessárias para a restauração da imagem do Congresso e dos partidos políticos. Jarbas deve reafirmar, no discurso, a importância de se fazer a tão falada reforma política. Na própria entrevista, o senador pernambucano já tinha revelado sua disposição de continuar lutando por ela.
Perguntado porque continua filiado ao PMDB, mesmo reconhecendo as graves distorções da legenda, Jarbas Vasconcelos respondeu: “Se eu sair daqui irei para onde? É melhor ficar como dissidente, lutando por uma reforma política para fazer um partido novo ao lado das poucas pessoas sérias que ainda existem na política”.
Segundo divulgou, ontem, o jornalista Josias de Souza em seu blog, do portal UOL, Jarbas Vasconcelos está “decidido a tornar-se um personagem incômodo no Congresso”. Josias não antecipa dados precisos que estarão no discurso do senador, mas adianta que será um “discurso azedo sobre corrupção na política”. Ainda segundo o blog de Josias, Jarbas pretende detalhar “as perversões que desvirtuam a ação dos partidos políticos”, de forma a não “permitir que o Carnaval funcione como anestésico contra um debate que considera urgente e inevitável”.
O blog informa, ainda, que o senador pernambucano considera a corrupção como “um tumor”, que precisa ser “lancetado”. Josias de Souza adianta que Jarbas não restringirá o discurso apenas às distorções do PMDB. “Vai mencionar, por exemplo, um flagelo que infelicita os governos estaduais e também o federal: o assédio dos partidos às arcas do Estado”, informa o blog.
Entre outras críticas feitas na entrevista à Veja, Jarbas denunciou que o PMDB é hoje “um partido sem bandeiras, sem propostas, sem um norte. É uma confederação de líderes regionais, cada um com seu interesse, sendo que mais de 90% deles praticam o clientelismo de olho principalmente nos cargos”. Os principais dirigentes da legenda silenciaram aos ataques, mas críticas do senador pernambucano foram reforçadas por outro peemedebista histórico, o senador Pedro Simon (PMDB-RS). Em entrevista ao jornal mineiro O Tempo, no último domingo, Simon disse que “o PMDB está se oferecendo para ver quem paga mais e quem ganha mais” nas articulações para a sucessão presidencial de 2010. E também disparou contra os dirigentes do partido a quem os acusou de não estarem à altura do PMDB.
Senador espera que as denúncias que fez – em recente entrevista – não fiquem esquecidas. Por isso, levará à tribuna do Senado o debate sobre o assunto, inclusive pregando a favor da reforma política
Preocupado com o risco de que o Carnaval possa amortecer o impacto de suas duras críticas à corrupção na política, em especial ao seu partido, o PMDB, disparadas em entrevista recente à revista Veja, o senador Jarbas Vasconcelos prepara um discurso para proferir na tribuna do Senado, na próxima semana, quando recomeçam os trabalhos no Congresso Nacional. Descansando em Portugal, para onde seguiu no último sábado, logo depois de conferir o desfile do Galo da Madrugada, Jarbas retorna neste final de semana a Pernambuco e se dedicará à feitura do discurso. Além de reforçar as duras críticas feitas na entrevista, o senador vai apontar sugestões que considera necessárias para a restauração da imagem do Congresso e dos partidos políticos. Jarbas deve reafirmar, no discurso, a importância de se fazer a tão falada reforma política. Na própria entrevista, o senador pernambucano já tinha revelado sua disposição de continuar lutando por ela.
Perguntado porque continua filiado ao PMDB, mesmo reconhecendo as graves distorções da legenda, Jarbas Vasconcelos respondeu: “Se eu sair daqui irei para onde? É melhor ficar como dissidente, lutando por uma reforma política para fazer um partido novo ao lado das poucas pessoas sérias que ainda existem na política”.
Segundo divulgou, ontem, o jornalista Josias de Souza em seu blog, do portal UOL, Jarbas Vasconcelos está “decidido a tornar-se um personagem incômodo no Congresso”. Josias não antecipa dados precisos que estarão no discurso do senador, mas adianta que será um “discurso azedo sobre corrupção na política”. Ainda segundo o blog de Josias, Jarbas pretende detalhar “as perversões que desvirtuam a ação dos partidos políticos”, de forma a não “permitir que o Carnaval funcione como anestésico contra um debate que considera urgente e inevitável”.
O blog informa, ainda, que o senador pernambucano considera a corrupção como “um tumor”, que precisa ser “lancetado”. Josias de Souza adianta que Jarbas não restringirá o discurso apenas às distorções do PMDB. “Vai mencionar, por exemplo, um flagelo que infelicita os governos estaduais e também o federal: o assédio dos partidos às arcas do Estado”, informa o blog.
Entre outras críticas feitas na entrevista à Veja, Jarbas denunciou que o PMDB é hoje “um partido sem bandeiras, sem propostas, sem um norte. É uma confederação de líderes regionais, cada um com seu interesse, sendo que mais de 90% deles praticam o clientelismo de olho principalmente nos cargos”. Os principais dirigentes da legenda silenciaram aos ataques, mas críticas do senador pernambucano foram reforçadas por outro peemedebista histórico, o senador Pedro Simon (PMDB-RS). Em entrevista ao jornal mineiro O Tempo, no último domingo, Simon disse que “o PMDB está se oferecendo para ver quem paga mais e quem ganha mais” nas articulações para a sucessão presidencial de 2010. E também disparou contra os dirigentes do partido a quem os acusou de não estarem à altura do PMDB.
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