No vácuo deixado por políticos tradicionais, nomes alternativos sonham em se viabilizar para disputar o maior cargo do país
Júnia Gama | O Globo
BRASÍLIA - Com a publicação da lista dos envolvidos nas delações da Odebrecht, alguns dos principais précandidatos à Presidência da República em 2018 podem se ver comprometidos com a Justiça a ponto de não conseguirem consolidar seus nomes até lá.
Neste contexto, somado ao rechaço da sociedade aos políticos tradicionais, a tendência é que haja uma corrida eleitoral de outsiders. No páreo, estão nomes como o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), o empresário Roberto Justus, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa.
Para o cientista político Ricardo Caldas, da Universidade de Brasília (UnB), as eleições de 2018 devem seguir a lógica do que foi visto nas disputas municipais de 2016, quando a figura dos “antipolíticos” prevaleceu nas campanhas.
— A eleição de 2018 vai ser muito surpreendente e atípica. Vamos ter que aguardar até o final do ano para saber quem vai concorrer — afirma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário