DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Em entrevista à Rádio Jornal, tucano desdenha das pesquisas e acredita que quem vencer em Minas Gerais levará a melhor na disputa presidencial
Ayrton Maciel
O candidato a presidente da República, José Serra (PSDB), avaliou, ontem, que a disputa presidencial com a petista Dilma Rousseff (PT) vai ser decidida por Minas Gerais, com 14 milhões de eleitores, onde a petista venceu no primeiro turno – 46,98% a 30,76% dos votos válidos. O candidato tucano vai estar, hoje e sábado, em Minas, em campanha com o senador e o governador eleitos, Aécio Neves e Antônio Anastasia, ambos do PSDB.
Após entrevista ontem no programa Supermanhã, da Rádio Jornal, quando ressaltou que não se conduz pelos resultados dos institutos de pesquisas, que indicam Dilma se distanciando, Serra garantiu que os números internos da sua campanha apontam um empate técnico com a petista. Indagado se esses mesmos dados revelam que é Minas que vai decidir a eleição, o tucano foi sucinto: “É!”. “No primeiro turno, a maioria das pesquisas furaram. Algumas são muito furadas, trabalham para o governo. Não mexem comigo, é zero. Agora, quando há diferenças pequenas (entre candidatos), podem influenciar. Há um uso e abuso no Brasil das pesquisas. É um problema e tem que ser examinado”, defendeu.
Serra insinuou que Dilma seria uma invenção, como candidata, resultado de “um cisma de Lula” de que tem que fazer o sucessor, e como perdeu a chance de lançar os principais quadros do PT (José Dirceu e Antônio Palocci) por questões políticas (escândalos), optou por Dilma. O tucano admitiu a alta aprovação do presidente Lula, mas ressalvou que o petista deu continuidade a muitos programas do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Ele vive xingando, mas deu sequência ao Plano Real, à Lei de Responsabilidade Fiscal, ao Fundo de Apoio à Educação (Fundef, hoje Fundeb), ao Saúde da Família, aos genéricos, ao coquetel contra a Aids e reuniu outros (programas) no Bolsa Família” relacionou.
Numa retaliação às acusações de ser privatista, repetiu que Dilma dividiu a exploração do pré-sal com mais de 100 empresas e loteou entre partidos e aliados os cargos da empresa, e denunciou que o ex-presidente Fernando Collor – aliado da petista – controla e usa de influência na Petrobras Distribuidora.
MENTIRAS
Serra rechaçou, também, a versão de que é um “antinordestino”, e utilizou termos como “a petralhada” para atribuir aos petistas a difusão – segundo definiu – de mentiras. O tucano afirmou que vive sendo alvo de uma “central de mentiras” montada pelo PT para espalhar inverdades. “Espalham que sou contra os funcionários públicos. Sou contra o cabide de emprego, aquele sem concurso. Farei concurso e quero aumentar a eficiência das universidades”, disse, negando ter interesse em privatizar a Caixa Econômica, o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste.
O candidato assegurou, também, que, caso seja eleito, o governador reeleito Eduardo Campos (no caso, Pernambuco) vai estar melhor com ele do que com Dilma. “Eduardo sabe disso. Ele vai estar melhor comigo porque não faço chantagem, porque não sou de ficar enrolando, eu faço acontecer. Tratarei Pernambuco da mesma forma como se fosse Jarbas (Vasconcelos) o governador", disse. Garantiu, também, que vai cumprir o reajuste do salário mínimo para R$ 600,00, os 10% de reajuste para os aposentados e o 13º para o Bolsa Família.
“Não é promessa, é anúncio”, ressaltou.
Em entrevista à Rádio Jornal, tucano desdenha das pesquisas e acredita que quem vencer em Minas Gerais levará a melhor na disputa presidencial
Ayrton Maciel
O candidato a presidente da República, José Serra (PSDB), avaliou, ontem, que a disputa presidencial com a petista Dilma Rousseff (PT) vai ser decidida por Minas Gerais, com 14 milhões de eleitores, onde a petista venceu no primeiro turno – 46,98% a 30,76% dos votos válidos. O candidato tucano vai estar, hoje e sábado, em Minas, em campanha com o senador e o governador eleitos, Aécio Neves e Antônio Anastasia, ambos do PSDB.
Após entrevista ontem no programa Supermanhã, da Rádio Jornal, quando ressaltou que não se conduz pelos resultados dos institutos de pesquisas, que indicam Dilma se distanciando, Serra garantiu que os números internos da sua campanha apontam um empate técnico com a petista. Indagado se esses mesmos dados revelam que é Minas que vai decidir a eleição, o tucano foi sucinto: “É!”. “No primeiro turno, a maioria das pesquisas furaram. Algumas são muito furadas, trabalham para o governo. Não mexem comigo, é zero. Agora, quando há diferenças pequenas (entre candidatos), podem influenciar. Há um uso e abuso no Brasil das pesquisas. É um problema e tem que ser examinado”, defendeu.
Serra insinuou que Dilma seria uma invenção, como candidata, resultado de “um cisma de Lula” de que tem que fazer o sucessor, e como perdeu a chance de lançar os principais quadros do PT (José Dirceu e Antônio Palocci) por questões políticas (escândalos), optou por Dilma. O tucano admitiu a alta aprovação do presidente Lula, mas ressalvou que o petista deu continuidade a muitos programas do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Ele vive xingando, mas deu sequência ao Plano Real, à Lei de Responsabilidade Fiscal, ao Fundo de Apoio à Educação (Fundef, hoje Fundeb), ao Saúde da Família, aos genéricos, ao coquetel contra a Aids e reuniu outros (programas) no Bolsa Família” relacionou.
Numa retaliação às acusações de ser privatista, repetiu que Dilma dividiu a exploração do pré-sal com mais de 100 empresas e loteou entre partidos e aliados os cargos da empresa, e denunciou que o ex-presidente Fernando Collor – aliado da petista – controla e usa de influência na Petrobras Distribuidora.
MENTIRAS
Serra rechaçou, também, a versão de que é um “antinordestino”, e utilizou termos como “a petralhada” para atribuir aos petistas a difusão – segundo definiu – de mentiras. O tucano afirmou que vive sendo alvo de uma “central de mentiras” montada pelo PT para espalhar inverdades. “Espalham que sou contra os funcionários públicos. Sou contra o cabide de emprego, aquele sem concurso. Farei concurso e quero aumentar a eficiência das universidades”, disse, negando ter interesse em privatizar a Caixa Econômica, o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste.
O candidato assegurou, também, que, caso seja eleito, o governador reeleito Eduardo Campos (no caso, Pernambuco) vai estar melhor com ele do que com Dilma. “Eduardo sabe disso. Ele vai estar melhor comigo porque não faço chantagem, porque não sou de ficar enrolando, eu faço acontecer. Tratarei Pernambuco da mesma forma como se fosse Jarbas (Vasconcelos) o governador", disse. Garantiu, também, que vai cumprir o reajuste do salário mínimo para R$ 600,00, os 10% de reajuste para os aposentados e o 13º para o Bolsa Família.
“Não é promessa, é anúncio”, ressaltou.
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