- Folha de S. Paulo
Manifestantes se concentram na avenida Paulista nesta quarta (15) para protestar contra o governo Temer e as reformas da Previdência, trabalhista e do ensino médio. O ato faz parte do Dia Nacional de Paralisações e Greves.
Entre os que discursaram no palanque, está o ex-presidente Lula, que fez críticas a Temer e a Henrique Meirelles.
O Metrô de São Paulo opera parcialmente nesta quarta (15) em apoio aos protestos de diversas entidades e sindicatos.
Em Brasília, manifestantes ligados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) se reúnem em frente à Catedral Metropolitana, a cerca de um quilômetro do Congresso Nacional em protesto contra a reforma da Previdência.
Até agora, as principais categorias de trabalhadores não aderiu à greve na cidade. Também não são registrados bloqueios. Manifestantes também fizeram uma roda em frente ao Museu Nacional em Brasília.
Por volta das 9h, os manifestantes iniciaram uma marcha a partir da Catedral até a Esplanada dos Ministérios, onde a sede do Ministério da Fazenda foi ocupada mais cedo. A pista do eixo monumental no sentido do Palácio do Planalto foi fechada pela Polícia Militar.
A reforma da Previdência é a principal bandeira do presidente Michel Temer. O governo argumenta que o atual sistema é insustentável no longo prazo, diante do aumento a proporção de idosos na população e diminuição da de jovens, e por isso precisaria de mudanças.
Críticos afirmam que o governo divulga um cenário das contas da Previdência pior do que ele de fato seria, e que as mudanças nas regras propostas na reforma são excessivamente duras.
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