Freire: PPS espera que o ministro Ricardo Lewandowski desfaça o equívoco
Valéria de Oliveira
A Direção Nacional do PPS emitiu nota de repudio às declarações do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski, que admitiu que as penas do mensalão, ocorrido em 2005, vão prescrever porque a matéria não será julgada antes do recesso do Judiciário. O ministro justificou que não terá tempo para ler todos os depoimentos”. Veja nota do PPS:
"Pelo rigor da Justiça
É, no mínimo preocupante ouvir, de quem tem a responsabilidade de julgar um caso que abalou a República, que não há tempo para ler os depoimentos e que, por isso, as penas vão prescrever sem que haja julgamento.
Acreditando ser a declaração publicada nos jornais fruto de um mal entendido, o PPS espera que o ministro Ricardo Lewandowski desfaça o equívoco. Afinal, não é um processo qualquer. Trata-se de crimes graves, como formação de quadrilha, desvio de dinheiro público, que envolveram o núcleo do governo Lula.
O Supremo Tribunal Federal teve cinco anos para julgar o mensalão. Não o fez, e agora quer deixar para a sociedade o prejuízo de ficar na ignorância sobre o caso e amargar mais um exemplo de impunidade que, com tanta eficiência, alimenta a corrupção.
Se não há tempo, que o STF produza tempo, promovendo mutirão, fazendo esforços para que o mensalão não passe para a História como um episódio em que a Justiça não cumpriu seu papel e livrou todos os envolvidos de um justo julgamento.
O Poder Judiciário deve continuar merecedor da confiança da sociedade brasileira e cumprir sua tarefa nesse lamentável episódio da República."
Deputado Roberto Freire
Presidente Nacional do PPS
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