Caio Junqueira - O Estado de S. Paulo
Em entrevista a blogueiros no início de abril, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou o recado:
"Dilma tem que falar, os ministros têm que falar, temos que disputar espaço". A partir de então o Planalto pôs em marcha uma operação de comunicação em que ministros petistas se tornaram, para além de suas funções administrativas, porta-vozes de suas respectivas áreas no debate com a oposição.
O fenômeno já dura mais dois meses. Além do titular da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que convocou a imprensa ontem em meio ao plantão de monitoramento da Copa, já deixaram seus gabinetes com o mesmo propósito Teresa Campello (Desenvolvimento Social) , José Eduardo Cardozo (Justiça), Ricardo Berzoini (Relações Institucionais), Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento).
Todos com a missão de utilizar a visibilidade que os cargos lhes conferem para ampliar os canais formais de comunicação com o eleitorado e, de quebra, deixar que Dilma e o comando da campanha escolham os embates que ela deve diretamente enfrentar.
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