DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Ex-presidente do PT e Dilma se referiram a papéis, que atacam vice do BB e filha de ministro, como "carta apócrifa"
O objetivo do dossiê apócrifo produzido pela ala bancária do PT era interferir na sucessão do comando da Previ
Leonardo Souza
DE BRASÍLIA - O dossiê da ala bancária do PT para interferir na sucessão da Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) é composto por três documentos apócrifos, todos enviados para a Casa Civil, para o Ministério da Fazenda e para a presidência do banco estatal.
O primeiro dos papéis contém ataques a Paulo Caffarelli, vice-presidente de novos negócios de varejo do BB. O segundo traz acusações de tráfico de influência no banco contra uma filha do ministro Guido Mantega, Marina.
O terceiro, publicado pela Folha no domingo passado, é um resumo dos outros dois. A iniciativa visava forçar Mantega a desistir de nomear Caffarelli para a Previ.
Os bancários alcançaram parcialmente o objetivo. Caffarelli foi preterido, mas a ala egressa do sindicato saiu enfraquecida do episódio e não conseguiu emplacar seu candidato, Joílson Ferreira.
A Folha ouviu nove pessoas da estrutura do governo. Todas confirmaram que, para o Planalto, a cúpula do BB e a Fazenda, partiu dos bancários a produção do dossiê.
Nas conversas, foi apontado como suposto autor o petista Alencar Ferreira, secretário-executivo do Ministério do Trabalho na gestão do ex-presidente do partido Ricardo Berzoini. Ferreira nega envolvimento com o caso.
Após a reportagem da Folha, Berzoini e a candidata ao Planalto Dilma Rousseff disseram que cartas apócrifas não podem ser atribuídas a partido algum. O primeiro dos documentos do dossiê, contudo, refere-se ao PT.
Diz o papel que, se a escolha do presidente da Previ ficasse restrita à cúpula do BB, o fundo e seus associados enfrentariam riscos. O documento ressalta que Caffarelli não é petista (ele não é filiado a partido) e o acusa de ter feito aplicações desastrosas.
Ex-presidente do PT e Dilma se referiram a papéis, que atacam vice do BB e filha de ministro, como "carta apócrifa"
O objetivo do dossiê apócrifo produzido pela ala bancária do PT era interferir na sucessão do comando da Previ
Leonardo Souza
DE BRASÍLIA - O dossiê da ala bancária do PT para interferir na sucessão da Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) é composto por três documentos apócrifos, todos enviados para a Casa Civil, para o Ministério da Fazenda e para a presidência do banco estatal.
O primeiro dos papéis contém ataques a Paulo Caffarelli, vice-presidente de novos negócios de varejo do BB. O segundo traz acusações de tráfico de influência no banco contra uma filha do ministro Guido Mantega, Marina.
O terceiro, publicado pela Folha no domingo passado, é um resumo dos outros dois. A iniciativa visava forçar Mantega a desistir de nomear Caffarelli para a Previ.
Os bancários alcançaram parcialmente o objetivo. Caffarelli foi preterido, mas a ala egressa do sindicato saiu enfraquecida do episódio e não conseguiu emplacar seu candidato, Joílson Ferreira.
A Folha ouviu nove pessoas da estrutura do governo. Todas confirmaram que, para o Planalto, a cúpula do BB e a Fazenda, partiu dos bancários a produção do dossiê.
Nas conversas, foi apontado como suposto autor o petista Alencar Ferreira, secretário-executivo do Ministério do Trabalho na gestão do ex-presidente do partido Ricardo Berzoini. Ferreira nega envolvimento com o caso.
Após a reportagem da Folha, Berzoini e a candidata ao Planalto Dilma Rousseff disseram que cartas apócrifas não podem ser atribuídas a partido algum. O primeiro dos documentos do dossiê, contudo, refere-se ao PT.
Diz o papel que, se a escolha do presidente da Previ ficasse restrita à cúpula do BB, o fundo e seus associados enfrentariam riscos. O documento ressalta que Caffarelli não é petista (ele não é filiado a partido) e o acusa de ter feito aplicações desastrosas.
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