DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Ao fatiar o seu governo entre PMDB, PT, PSB, PP e outros menos cotados, Dilma Rousseff caprichou na "cota" de um partido muito particular, o PJS, Partido do José Sarney. Se não, vejamos algumas comparações.
O governador Sérgio Cabral, que é do Rio, Estado chave inclusive eleitoralmente, peleja para fazer Sérgio Côrtes ministro da Saúde, sem sucesso. Sarney, do Maranhão, não precisou muito para reconduzir o afilhado Edison Lobão para o rico Ministério de Minas e Energia.
O PT do Rio também deu um duro danado para nomear o deputado Luiz Sérgio para o Ministério do Turismo, em vão. O PMDB do Maranhão ganhou a parada e indicou o deputado Pedro Novais, da bancada do Sarney. Aos 79 anos, seu foco estará em dois eventos internacionais de marcar a história, a Olimpíada e a Copa do Mundo.
Não satisfeito, Sarney deu um jeito de empurrar o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) para a Previdência. O cargo não é lá essas coisas, mas tira Garibaldi da parada e é meio caminho andado para Sarney manter a presidência do Senado, apesar de tudo.
Nada disso é porque Dilma considere Lobão, Novais e Garibaldi o suprassumo dos quadros políticos e técnicos do país, mas porque Sarney quer e Lula manda.
Além do MME, do Turismo e do Senado, Sarney elegeu a filha, Roseana Sarney, para o governo do Maranhão -e com apoio do PT, que havia décadas lutava, ou dizia lutar, contra a oligarquia local.
Mas não é "só" isso. Espere para ver o rateio do segundo, do terceiro, do quarto e do quinto escalões do governo federal, de alguns governos estaduais, do Senado, da Câmara, de assembleias e de câmaras legislativas por aí.
E a gente continua sem a resposta para aquela perguntinha que arranha a garganta: por que raios Lula dá tanto poder a Sarney? Afinal, o que que a baiana e o Sarney têm?
BRASÍLIA - Ao fatiar o seu governo entre PMDB, PT, PSB, PP e outros menos cotados, Dilma Rousseff caprichou na "cota" de um partido muito particular, o PJS, Partido do José Sarney. Se não, vejamos algumas comparações.
O governador Sérgio Cabral, que é do Rio, Estado chave inclusive eleitoralmente, peleja para fazer Sérgio Côrtes ministro da Saúde, sem sucesso. Sarney, do Maranhão, não precisou muito para reconduzir o afilhado Edison Lobão para o rico Ministério de Minas e Energia.
O PT do Rio também deu um duro danado para nomear o deputado Luiz Sérgio para o Ministério do Turismo, em vão. O PMDB do Maranhão ganhou a parada e indicou o deputado Pedro Novais, da bancada do Sarney. Aos 79 anos, seu foco estará em dois eventos internacionais de marcar a história, a Olimpíada e a Copa do Mundo.
Não satisfeito, Sarney deu um jeito de empurrar o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) para a Previdência. O cargo não é lá essas coisas, mas tira Garibaldi da parada e é meio caminho andado para Sarney manter a presidência do Senado, apesar de tudo.
Nada disso é porque Dilma considere Lobão, Novais e Garibaldi o suprassumo dos quadros políticos e técnicos do país, mas porque Sarney quer e Lula manda.
Além do MME, do Turismo e do Senado, Sarney elegeu a filha, Roseana Sarney, para o governo do Maranhão -e com apoio do PT, que havia décadas lutava, ou dizia lutar, contra a oligarquia local.
Mas não é "só" isso. Espere para ver o rateio do segundo, do terceiro, do quarto e do quinto escalões do governo federal, de alguns governos estaduais, do Senado, da Câmara, de assembleias e de câmaras legislativas por aí.
E a gente continua sem a resposta para aquela perguntinha que arranha a garganta: por que raios Lula dá tanto poder a Sarney? Afinal, o que que a baiana e o Sarney têm?
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