DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Dirigidos pelo aliado Guilherme Coelho, os 12 filmetes contam a trajetória do tucano, buscam humanizar o candidato e enaltecem o administrador
SÃO PAULO. Na esteira do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da adversária Dilma Rousseff (PT), o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, ganhou uma produção audiovisual sobre a sua vida e a sua carreira política. Dividida em 12 filmetes de até cinco minutos, a série chamada Retratos do Serra busca humanizar o candidato apresenta-o como Zezinho do bairro da Mooca e o enaltecendo como administrador público.
O documentário, já lançado na internet (www.retratosdoserra.com.br), é dirigido por Guilherme Coelho, filho de Ronaldo Cezar Coelho (DEM), aliado e colaborador das campanhas de Serra. Durante o processo de filmagem, o diretor teve acesso aos bastidores do Palácio dos Bandeirantes, acompanhou Serra em reuniões com secretários e em agendas externas.
Nos bastidores, a informação é de que a proposta inicial era que o material virasse um filme nos moldes de Entreatos, documentário sobre a campanha de Lula à Presidência em 2002, dirigido por João Moreira Salles. Mas o diretor afirma que o objetivo inicial era mostrar em 12 filmes a trajetória de vida de Serra.
Selecionamos entrevistas, depoimentos e imagens que conseguissem traduzir esse objetivo. Os filmetes não se propõem a apontar contradições ou a fazer críticas ao tucano. Pelo contrário. Narram a vida de Serra de maneira elogiosa. De acordo com a produção, o documentário não é um projeto oficial de campanha, mas sim uma contribuição voluntária e pessoal dos diretores.
Foram entrevistados familiares de Serra, amigos e ex-alunos da época em que ele era professor universitário. No primeiro capítulo, sobre a infância, o filme apresenta Zezinho como um cidadão humilde, nascido na Mooca, onde os vizinhos eram pintores de parede, cobradores de bonde, garçons, operários, quitandeiros e sapateiros.
Uma das principais estratégias da campanha de Serra é aproximá-lo do eleitor de renda mais baixa, apresentando-o como candidato com origem pobre. Uma amiga da época de juventude é entrevistada e conta que Serra era lindo e tinha muito cabelo. Colegas também falam do gosto por poesia e dos jograis de que ele participava.
O filme fala sobre a presidência de Serra na UNE e o período em que esteve no exílio, no Chile e nos Estados Unidos. Ele estava na linha de frente dos acontecimentos, afirma a narração.
O diretor declarou voto em Serra e criticou o PT. Questionado sobre o que o motivou a fazer o filme, disse: É ativismo político. Todos nós precisamos participar no que acreditamos, com informação e diálogo. Uma maneira que tenho de contribuir é contar a trajetória do cara em quem eu vou votar. Segundo o diretor, depois de um presidente festivo, precisamos de um presidente que seja diligente, que faça o dever de casa.
Dirigidos pelo aliado Guilherme Coelho, os 12 filmetes contam a trajetória do tucano, buscam humanizar o candidato e enaltecem o administrador
SÃO PAULO. Na esteira do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da adversária Dilma Rousseff (PT), o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, ganhou uma produção audiovisual sobre a sua vida e a sua carreira política. Dividida em 12 filmetes de até cinco minutos, a série chamada Retratos do Serra busca humanizar o candidato apresenta-o como Zezinho do bairro da Mooca e o enaltecendo como administrador público.
O documentário, já lançado na internet (www.retratosdoserra.com.br), é dirigido por Guilherme Coelho, filho de Ronaldo Cezar Coelho (DEM), aliado e colaborador das campanhas de Serra. Durante o processo de filmagem, o diretor teve acesso aos bastidores do Palácio dos Bandeirantes, acompanhou Serra em reuniões com secretários e em agendas externas.
Nos bastidores, a informação é de que a proposta inicial era que o material virasse um filme nos moldes de Entreatos, documentário sobre a campanha de Lula à Presidência em 2002, dirigido por João Moreira Salles. Mas o diretor afirma que o objetivo inicial era mostrar em 12 filmes a trajetória de vida de Serra.
Selecionamos entrevistas, depoimentos e imagens que conseguissem traduzir esse objetivo. Os filmetes não se propõem a apontar contradições ou a fazer críticas ao tucano. Pelo contrário. Narram a vida de Serra de maneira elogiosa. De acordo com a produção, o documentário não é um projeto oficial de campanha, mas sim uma contribuição voluntária e pessoal dos diretores.
Foram entrevistados familiares de Serra, amigos e ex-alunos da época em que ele era professor universitário. No primeiro capítulo, sobre a infância, o filme apresenta Zezinho como um cidadão humilde, nascido na Mooca, onde os vizinhos eram pintores de parede, cobradores de bonde, garçons, operários, quitandeiros e sapateiros.
Uma das principais estratégias da campanha de Serra é aproximá-lo do eleitor de renda mais baixa, apresentando-o como candidato com origem pobre. Uma amiga da época de juventude é entrevistada e conta que Serra era lindo e tinha muito cabelo. Colegas também falam do gosto por poesia e dos jograis de que ele participava.
O filme fala sobre a presidência de Serra na UNE e o período em que esteve no exílio, no Chile e nos Estados Unidos. Ele estava na linha de frente dos acontecimentos, afirma a narração.
O diretor declarou voto em Serra e criticou o PT. Questionado sobre o que o motivou a fazer o filme, disse: É ativismo político. Todos nós precisamos participar no que acreditamos, com informação e diálogo. Uma maneira que tenho de contribuir é contar a trajetória do cara em quem eu vou votar. Segundo o diretor, depois de um presidente festivo, precisamos de um presidente que seja diligente, que faça o dever de casa.
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