- Jornal do Commercio (PE)
• Juiz da ‘Lava Jato’ virou o terror dos políticos
O juiz que chefia as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, já recusou pelo menos duas vezes a própria promoção a desembargador federal, única maneira de retirá-lo do caso. Técnico, rigoroso, incorruptível e competente, Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, é hoje o homem mais temido por políticos influentes e poderosos empresários fornecedores da Petrobras.
• Aviso à praça
O juiz Sérgio Moro orgulha os amigos no Paraná, que avisam: se dependesse dele, não sobrariam corruptos impunes no País.
• Nuvens pesadas
Nos bastidores do Congresso, ontem, à boa miúda, falou-se mais nos desdobramentos da Operação Lava Jato do que na CPI da Petrobras.
• Pânico no Congresso
Raro encontrar político importante que não esteja em pânico com a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
• Clima péssimo
Outra prova do clima ruim entre Lula e Dilma: para irritá-la, basta citar o nome do advogado Roberto Teixeira, compadre do ex-presidente.
• Patriota anuncia ‘vitrine’ na África que é uma piada
O ex-chanceler Antônio Patriota resolveu voltar ao noticiário contando uma história risível à Folha de S. Paulo: por meio de “comissão de paz” da ONU, que ele integra, o Brasil aposta no país africano Guiné-Bissau como “nova vitrine internacional” por haver investido lá a fortuna de… 315 mil dólares em 2013. Em vez de engolir a lorota, o jornalão poderia lembrar que isso equivale a 6 meses de aluguel do apartamento de Guilherme Patriota, irmão e subordinado do ex-ministro em Nova York.
• Vai te catar
Dizer que a Guiné Bissau será “vitrine” com uma cooperação merreca de US$ 315 mil, é desrespeitar o país africano e a nossa inteligência.
• Presença ridícula
Graças a autoridades como Antônio Patriota, a presença diplomática e a cooperação do Brasil na África é ainda inexpressiva e até ridícula.
• Papo furado
Europa, Estados Unidos, China e países árabes investem bilhões de dólares e controlam a África. O papel do Brasil é ainda só papo furado.
• Lobby de ministro
O ministro Gilberto Carvalho tem circulado, no governo e no Judiciário, defendendo interesses de Antônio Oliveira Santos, que há 33 anos na preside a Confederação Nacional do Comércio. Carvalho ganha R$ 12 mil por mês como membro do conselho fiscal do entidade.
• PMDB ameaça Renan
Em pé de guerra com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), a bancada do PMDB na Câmara ameaça votar contra a indicação técnica de Bruno Dantas para ministro no Tribunal de Contas da União.
• A briga é por cargos
Em papos reservados, o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha, acusa Renan Calheiros de dificultar a CPMI da Petrobras para retribuir cargos recebidos de Dilma. E reclama que Calheiros indicou o ministro do Turismo, Vinicius Lages, cargo que era antes do PMDB da Câmara.
• Assunto vetado
O líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA), e o presidente do DEM, José Agripino (RN), garantem de pés juntos que até agora nada foi tratado com o presidenciável Aécio Neves sobre seu candidato a vice.
• Rebeldes na causa
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) resume o sentimento da oposição sobre os indicados da base aliada para compor a CPI mista da Petrobras: “O importante é a gente conseguir o apoio de 17 mais 1”.
• Pagando pra ver
Acompanhado do pai e do irmão, o deputado Luiz Argôlo (BA), que trocou mensagens românticas com Alberto Youssef, afirmou na terça (6) ao presidente do Solidariedade, Paulo Pereira, que vendeu terrenos ao doleiro e está juntando documentação para “provar” sua inocência.
• O $U$ da Unimed
A operadora Unimed caça clientes e enxuga suas despesas com rede de atendimento: passa de um mês a marcação de ultrassonografia mamária no Rio, ainda que o cliente pague R$1,5 mil por mês no plano.
• Briga por terras
O deputado Izalci (PSDB) já coletou mais de 200 assinaturas para pedir a Dilma interferência na decisão do governador Agnelo Queiroz (DF) de desapropriar terreno da Embrapa Cerrados para programa habitacional.
• Pensando bem…
…o megadoleiro Alberto Youssef virou o “Midas” do Congresso: tudo o que ele toca vira CPI.
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