- Valor Econômico
BRASÍLIA - O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), rebateu ataques de aliados e militantes do PT que criticam o fim da aliança entre o seu partido e o Palácio do Planalto e o acusam de participar de um "golpe".
Ele afirmou, por meio de nota, que "não patrocina nenhuma ação ilegítima e age estritamente dentro da lei".
O texto, assinado pela assessoria do vice, se fia em declarações recentes de integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) de que o impeachment está previsto na Constituição e, por isso, é um instrumento legal.
"Ministros do STF já esclareceram reiteradamente essa questão: o Brasil vive plena normalidade institucional e não há nenhum golpe em curso", inicia a nota.
"O vice-presidente Michel Temer não patrocina nenhuma ação ilegítima e age estritamente dentro da lei", conclui o texto.
O agravamento da crise com a decisão do PMDB de deixar o governo Dilma Rousseff ampliou as críticas à atuação de Temer e de seu partido. Nesta segunda, por exemplo, deputados e apoiadores do PT tentaram impedir a direção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de protocolar um novo pedido de impeachment de Dilma.
Aos gritos de "não vai ter golpe, vai ter luta", eles conseguiram barrar a primeira tentativa da comitiva de advogados de formalizar o novo pedido de afastamento da petista.
Em outra frente, aliados do Planalto subiram o tom das críticas. Líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE) disse que, os que agora atacam a petista, rapidamente se voltarão contra Temer também e que ele "será o próximo a cair".
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