(Manaus, 19/6/2024)
Acordei, lembrando dos 80 anos do Chico
Buarque, ontem Betânia fez aniversário, Enne ouviu Yaya Massemba de Roberto
Mendes e Capinam, ecoando a voz de Betânia, em casa: "VOU APRENDER A LER
PRA ENSINAR MEUS CAMARADAS".
Veio na lembrança a discussão de dezembro de 1971, com meus amigos, todos jovens. Falei que construção o LP, lançado por Chico, com arranjos de Rogério Duprat, era a maior obra da Música Popular Brasileira, uma parte contra, argumentou defendo Detalhes de Roberto Carlos, também de 1971.
Um amigo saiu em defesa, disse que Detalhes era uma música medíocre. Houve quem vaticinasse que Chico no futuro, nem seria lembrado. Um tempo de transição, Roberto Carlos deixa jovem guarda assume músicas mais melosas e religiosas, salvo em algumas, pela rebeldia de Erasmo.
Chico deixa o terno do Tom, e, já na capa de Construção, veste uma camisa estilo, gayabeira cubana, e puxa o cordão da luta contra a Ditadura, "Apesar de Você, Cálice, Deus lhe Pague. E, na derrota da ditadura, cantamos com Chico: "vai passar nesta Avenida um samba popular", na derrota recente do fascismo cantamos " que tal um samba".
Não, não se cumpriu o prognósticodos amigos alienados de 1971, Chico Buarque, 80 anos, ídolo eterno!
2 comentários:
Os fãs de Roberto não ouvem Chico Buarque,colocando os pingos nos is.
Betânia sem h não é Bethânia,rs.
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