DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - O Rio de Janeiro e o Distrito Federal têm uma característica curiosa: ambos antecipam tendências e às vezes chegam tão antes dos demais que acabam com resultados que fogem do óbvio e vão na contramão do resto do Brasil em disputas para presidente.
E não é de hoje. Na última eleição presidencial antes da ditadura e na primeira depois, o DF teve um resultado distinto do nacional. Jânio Quadros, em 1960, e Fernando Collor, em 1989, viraram onda nacional, mas perderam no DF. E Collor foi derrotado também no Rio.
São eleitorados que surpreendem ainda pelo descompasso entre o voto de vanguarda para a Presidência e o conservador e atrasado para os governos locais. Daí por que o Rio é capaz de eleger o Garotinho e depois a Garotinha, enquanto o DF, coitado, já passou por nada mais, nada menos que quatro governos de Joaquim Roriz.
Por isso, vale focar no resultado do Datafolha de quinta-feira nessas duas unidades da Federação. No Rio, Dilma caiu três pontos e no DF, sete. Mas o mais significativo foi a arrancada de Marina Silva, que encostou em Serra no Rio e ultrapassou o tucano no DF, onde já está em segundo lugar.
Aos números. No Rio, Dilma tem 45%, Serra, 23% e Marina, 22%. No DF, Dilma tem 36%, Marina, 26% e Serra, 23%. Não precisa pesquisar muito para ver o contraste entre esses resultados e o resto do país. Marina, por exemplo, está em ascensão, mas ainda com 13% na sondagem nacional.
A eleição, nas ruas, continua completamente sem sal, sem emoção, sem bandeiras e até sem adesivos em carros -conforme registram correspondentes estrangeiros no Brasil-, mas está apimentada no confronto entre as campanhas e ainda cercada de dúvidas relevantes até o dia 3, ou o dia D.
Afinal, assim é que é bom. Por isso, eleição no Rio e no DF sempre dá samba. Sem contar que, às vezes, dá uma ressaca desgraçada.
BRASÍLIA - O Rio de Janeiro e o Distrito Federal têm uma característica curiosa: ambos antecipam tendências e às vezes chegam tão antes dos demais que acabam com resultados que fogem do óbvio e vão na contramão do resto do Brasil em disputas para presidente.
E não é de hoje. Na última eleição presidencial antes da ditadura e na primeira depois, o DF teve um resultado distinto do nacional. Jânio Quadros, em 1960, e Fernando Collor, em 1989, viraram onda nacional, mas perderam no DF. E Collor foi derrotado também no Rio.
São eleitorados que surpreendem ainda pelo descompasso entre o voto de vanguarda para a Presidência e o conservador e atrasado para os governos locais. Daí por que o Rio é capaz de eleger o Garotinho e depois a Garotinha, enquanto o DF, coitado, já passou por nada mais, nada menos que quatro governos de Joaquim Roriz.
Por isso, vale focar no resultado do Datafolha de quinta-feira nessas duas unidades da Federação. No Rio, Dilma caiu três pontos e no DF, sete. Mas o mais significativo foi a arrancada de Marina Silva, que encostou em Serra no Rio e ultrapassou o tucano no DF, onde já está em segundo lugar.
Aos números. No Rio, Dilma tem 45%, Serra, 23% e Marina, 22%. No DF, Dilma tem 36%, Marina, 26% e Serra, 23%. Não precisa pesquisar muito para ver o contraste entre esses resultados e o resto do país. Marina, por exemplo, está em ascensão, mas ainda com 13% na sondagem nacional.
A eleição, nas ruas, continua completamente sem sal, sem emoção, sem bandeiras e até sem adesivos em carros -conforme registram correspondentes estrangeiros no Brasil-, mas está apimentada no confronto entre as campanhas e ainda cercada de dúvidas relevantes até o dia 3, ou o dia D.
Afinal, assim é que é bom. Por isso, eleição no Rio e no DF sempre dá samba. Sem contar que, às vezes, dá uma ressaca desgraçada.
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