Ninguém
mais deve ter dúvida de que Bolsonaro é um maldito genocida
Quanto
mais demorarmos a vacinar a população contra a Covid-19, mais gente morrerá. Se
antes a responsabilidade de Jair Bolsonaro era subjetiva, no momento em que
vários países começam a imunizar seus cidadãos, não resta dúvida: a
incompetência, o desdém e a demora do governo, na figura do presidente, serão
culpados por cada morte que poderia ser evitada com uma vacina.
Para
alguém que tinha tanta pressa de que o país voltasse "à normalidade",
um dirigente que se preocupava tanto com a economia, é curioso que Bolsonaro
não tenha sido um dos primeiros líderes a garantir a compra de vacina. Senão
por causa da vida das pessoas, que fosse pela saúde da economia.
Bem, seria curioso, se fosse alguém razoável e não um idiota, que resolve inaugurar um brechó no Palácio do Planalto quando o mundo vive um acontecimento histórico. Enquanto Jair e a dona "por que Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle?" usavam a estrutura palaciana para seu momento "memorável", eu chorava ao ver gente sendo vacinada no Reino Unido.
Bolsonaro
completa dois anos na Presidência e continua sem a menor ideia do que faz lá. E
quem se ferra de verde e amarelo somos nós. Sua campanha não teve proposta,
além de baboseiras, como acabar com a ideologia de gênero, com o comunismo, com
o PT, liberar armas, "rasgar e jogar na latrina" o Estatuto da
Criança e do Adolescente.
Ele não sabia o que fazer quando a pandemia chegou a não ser negar sua existência e gravidade, assim como não consegue organizar a claque de incompetentes do seu governo. Nesta quarta (9), o Ministério da Saúde anunciou que o plano de vacinação deve ser apresentado na semana que vem. Alguém me explica, como se eu fosse uma criança de cinco anos: não era para estar pronto? Se alguém tinha alguma dúvida de que Bolsonaro é um maldito genocida, não precisa mais ter.
Nenhum comentário:
Postar um comentário