Angela Lacerda
RECIFE - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, disse ontem que ainda não tem estratégia palra a montagem dos palanques estaduais para o ano que vem.
"A questão dos palanques vamos deixar para afunilar o debate em 2014", disse Campos, que I presidente o PSB, ao vistoriar obras no Recife. "Estamos fazendo o debate do que é possível fazer para o Brasil retomar um crescimento com sustentabilidade, para que possa prover serviços públicos com mais inovação na máquina pública, com mais qualidade para o brasileiro", afirmou o governador, provável candidato à Presidência.
"Tudo isso será o centro do debate político no próximo ano e este centro é o que nos interessa neste momento", completou.
A montagem de palanques nos Estados deve ser um dos principais desafios do projeto presidencial do governador.
O PT da presidente Dilma Rousseff já trabalha para tentar isolar o PSB, um antigo aliado com quem costuma fazer parcerias locais, além da nacional recém interrompida. Na esfera da oposição, o senador Aécio Neves, provável candidato tucano à Presidência, também trabalha por esse isolamento.
Campos aproveitou para comentar a recente declaração da ex-ministra Marina Silva, sua neoaliada, segundo a qual ele teria entrado em um "novo diapasão", deixando para trás aliados conservadores, após a parceria com os integrantes da Rede partido que Marina tentou criar sem sucesso. "Isto é uma constatação de um processo que fizemos juntos, afirmou o governador ao ser indagado se havia ficado magoado com a declaração da aliada. "No dia que fizemos a aliança já falávamos isso, ela só veio reafirmar o que estava dito por nós mesmos. É bom que a gente possa fazer uma aliança para todos crescerem, num processo, como disse (no dia da formalização da aliança PSB-Rede, em 5 de outubro), em que íamos aprender com a Rede e a Rede ia aprender conosco", disse.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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