Depois de virar "hospedeiro" da Rede Sustentabilidade, o PSB trabalha para ter no Rio um palanque para a chapa Eduardo Campos-Marina Silva. Ainda sem opções próprias viáveis, os socialistas começam a receber acenos de pré-candidatos ao governo estadual, Lindbergh Farias (PT) sonha com um acordo ainda no primeiro turno. Anthony Garotinho (PR) fala em apoiar três candidatos a presidente - um deles, a própria Marina, se houver a inversão de posições na chapa.
O PSB prefere uma candidatura a governador que não divida apoios a candidatos a presidente e pode optar pela aliança com o deputado Miro Teixeira (RJ), que se filiou ao PROS depois que a Justiça Eleitoral rejeitou o registro à Rede.
Na eleição presidencial de 2010, Marina foi a segunda colocada no primeiro turno de votação no Estado, com 31,52%, à frente de José Serra (PSDB), com 22,53%. A presidente Dilma Rousseff chegou a 43,78%. O perfil da ex-ministra - com discurso ambientalista, do agrado da zona sul, e referências religiosas, populares em áreas pobres, com forte presença evangélica ~ é visto como trunfo eleitoral
"Quero abrir um espaço de diálogo com o PSB do Rio. Se possível, para estarmos juntos no primeiro turno. Senão, pelo menos no segundo", disse Lindbergh.
Garotinho avalia que o quadro está indefinido, Ele alega estar sendo "excluído" do palanque do governo federal no Rio e que, se isso prosseguir, poderá apoiar Aécio Neves (PSDB) no interior, Dilma na Baixada Fluminense e Marina na capital "Meu voto no Interior é mais conservador. Na Baixada, mais popular, Na zona oeste da capital muito evangélico", disse. O slogan seria algo na linha "Presidente cada um tem o seu, mas governador é Garotlnho".
Fonte: O Estado de S. Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário