- Folha de S. Paulo
SÃO PAULO - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse, na manhã deste sábado (26), que o governo de Dilma Rousseff (PT) "perdeu a capacidade de gerar expectativas positivas" na economia.
A fala repercutiu reportagem da Folha que mostrou que analistas econômicos estão reavaliando as chances de vitória da petista.
"Há uma coisa essencial em economia: expectativa. Esses avaliações mostram que o atual governo perdeu a capacidade de gerar expectativas positivas, seja nos agentes internos, seja nos agentes externos", afirmou.
Aécio falou sobre o tema depois de cumprir agenda no Parque da Juventude, em São Paulo, ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Após a caminhada, esvaziada pela chuva, Aécio alterou a agenda para acompanhar Alckmin a uma visita às obras sociais do padre Rosalvino, tido como influente líder católico, na zona leste da capital.
Aeroporto
Ao final da visita, Aécio voltou a desconversar ao responder sobre o uso do aeroporto que construiu, quando governador, em Cláudio (MG).
"Já dei todos os esclarecimentos que julgava necessários. Se quiserem falar sobre o Brasil, estou aqui", disse.
Alckmin, por sua vez, recuou da declaração, dada na última quinta-feira (24), de que poderia fazer campanha para Eduardo Campos, candidato do PSB ao Planalto --o partido tem a vaga de vice na chapa de Alckmin à reeleição.
"Quem é do PSB vai apoiar Campos, e quem é do PSDB vai apoiar Aécio Neves, que é meu candidato a presidente".
Oriente médio
Sobre o posicionamento do Brasil em relação ao conflito no Oriente Médio, Aécio disse considerar que faltou um "brado mais claro" pedindo um cessar-fogo na região.
Para o tucano, a nota do Itamaraty foi equivocada, porque teve "viés unilateral" ao condenar a ação militar israelense na faixa de Gaza --a nota não fez menção aos ataques do Hamas a Israel.
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