DEU EM O GLOBO
SÃO PAULO. Ao meio-dia de ontem, Geraldo Alckmin ainda trabalhava nas costuras finais de seu governo. Ele se mostrou disposto a ser um dos principais articuladores da reestruturação do PSDB.
Gilberto Scofield Jr.
Qual o seu papel no processo de mudanças pelo qual passará o PSDB de agora em diante?
GERALDO ALCKMIN: O PSDB é o terceiro maior partido do Brasil, com oito governadores eleitos, e é preciso que a oposição seja propositiva e preparada para a natural alternância no poder, sem ser aquele tipo de oposição que apenas reclama ou reverbera as notícias que saem na mídia. O que o partido tem que amadurecer é o processo de escolha para o cargo majoritário. A instância de consulta ao partido precisa ser mais ampla de modo que quem for escolhido candidato saia fortalecido legitimamente, e quem não saia tenha o compromisso moral de dar todo o seu apoio ao escolhido.
Não é o que se vê hoje no PSDB. O senhor vai trabalhar como ponte tentando aproximar os tucanos Serra e Aécio?
ALCKMIN: A nossa tarefa imediata é a atualização do partido, porque ele foi fundado em 1988, e seu programa deveria refletir a realidade da época.
E o que pode mudar?
ALCKMIN: Como sou parlamentarista, defendo o que se chama de "shadow gabinet", ou seja, que o partido escolha representantes das várias áreas de governo, como educação, segurança, saúde, política externa, e esse grupo acompanhe de perto as ações de governo em cada área. Uma das funções dos partidos, afinal, é monitorar o governo. Fazer oposição não é fácil porque o sistema é muito atrelado à máquina do governo.
O senhor acha que será difícil governar o estado mais rico do país com a petista Dilma Rousseff na Presidência?
ALCKMIN: Nao vejo problemas. Pretendo ter um excelente relacionamento de cooperação com o governo federal, e eu mesmo já disse isso a Dilma. O que não significa um governo de adesão ou subserviência. Não vejo contradições nisso.
O senhor vê dificuldades na composição de um nome para a disputa da Prefeitura de São Paulo, em 2012?
ALCKMIN: Não sou de antecipar debate sucessório. Vamos tentar construir uma candidatura não apenas com os partidos mais próximos, mas também com penetração na população. Acabei de criar a Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano para cuidar de ações na região metropolitana de São Paulo, incluindo Campinas e Santos, para aprofundarmos as parcerias.
SÃO PAULO. Ao meio-dia de ontem, Geraldo Alckmin ainda trabalhava nas costuras finais de seu governo. Ele se mostrou disposto a ser um dos principais articuladores da reestruturação do PSDB.
Gilberto Scofield Jr.
Qual o seu papel no processo de mudanças pelo qual passará o PSDB de agora em diante?
GERALDO ALCKMIN: O PSDB é o terceiro maior partido do Brasil, com oito governadores eleitos, e é preciso que a oposição seja propositiva e preparada para a natural alternância no poder, sem ser aquele tipo de oposição que apenas reclama ou reverbera as notícias que saem na mídia. O que o partido tem que amadurecer é o processo de escolha para o cargo majoritário. A instância de consulta ao partido precisa ser mais ampla de modo que quem for escolhido candidato saia fortalecido legitimamente, e quem não saia tenha o compromisso moral de dar todo o seu apoio ao escolhido.
Não é o que se vê hoje no PSDB. O senhor vai trabalhar como ponte tentando aproximar os tucanos Serra e Aécio?
ALCKMIN: A nossa tarefa imediata é a atualização do partido, porque ele foi fundado em 1988, e seu programa deveria refletir a realidade da época.
E o que pode mudar?
ALCKMIN: Como sou parlamentarista, defendo o que se chama de "shadow gabinet", ou seja, que o partido escolha representantes das várias áreas de governo, como educação, segurança, saúde, política externa, e esse grupo acompanhe de perto as ações de governo em cada área. Uma das funções dos partidos, afinal, é monitorar o governo. Fazer oposição não é fácil porque o sistema é muito atrelado à máquina do governo.
O senhor acha que será difícil governar o estado mais rico do país com a petista Dilma Rousseff na Presidência?
ALCKMIN: Nao vejo problemas. Pretendo ter um excelente relacionamento de cooperação com o governo federal, e eu mesmo já disse isso a Dilma. O que não significa um governo de adesão ou subserviência. Não vejo contradições nisso.
O senhor vê dificuldades na composição de um nome para a disputa da Prefeitura de São Paulo, em 2012?
ALCKMIN: Não sou de antecipar debate sucessório. Vamos tentar construir uma candidatura não apenas com os partidos mais próximos, mas também com penetração na população. Acabei de criar a Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano para cuidar de ações na região metropolitana de São Paulo, incluindo Campinas e Santos, para aprofundarmos as parcerias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário