BRASÍLIA - A pressão para o ministro Guido Mantega (Fazenda) depor sobre suspeitas de irregularidades na Casa da Moeda marcou o primeiro dia de trabalho do Congresso em 2012: a oposição quer obrigá-lo a falar, e a base governista faz uma ofensiva para blindá-lo.
A polêmica envolve a indicação de Luiz Felipe Denucci, demitido da presidência da Casa da Moeda após o governo descobrir que a Folha fazia reportagem sobre um esquema dele com empresas no exterior.
Mantega credita ao PTB a nomeação de Denucci. O PTB alega que fez um favor ao ministro ao chancelar o nome e que alertou sobre as suspeitas.
Presidente da Comissão Mista de Orçamento, o senador Vital do Rego (PMDB-PB) disse que deve levar à votação requerimento pedindo que Mantega fale sobre a crise global.
Na Câmara, há um requerimento do deputado Mendonça Filho (DEM-PE) pedindo a convocação do ministro.
Ontem o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) apresentou requerimento para ouvir José Martins, presidente da empresa que relatou as movimentações das "offshores".
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
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