Vice-presidente da Câmara usou o Twitter para fazer crítica e presidente Dilma não se pronuncia
BRASÍLIA - O vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), usou o Twitter para criticar o acerto entre a ex-senadora Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Para Vargas, o acordo - que levará Marina para o PSB de Campos - tem "cheiro de oportunismo”.
"Vamos ver se o eleitorado não percebe o cheiro de oportunismo", disse Vargas. Para o deputado, a união dos dois adversários da presidente Dilma Rousseff teve a "influência da Natura e do Itaú para tentar nos derrotar".
O ex-presidente do PT José Eduardo Dutra também usou a rede social para comentar que a filiação de Marina ao PSB foi uma "grande jogada de Eduardo Campos", mas uma "pixotada da Marina".
Já o senador Cássio Cunha Lima (PB), presidente em exercício do PSDB, celebrou, neste sábado, a ida de Marina Silva para o PSB. Cunha Lima disse que a movimentação reforça as oposições.
- Há uma mudança no cenário, e ela fortalece as oposições. Temos a preocupação em ter projetos alternativos nas oposições, e a Marina contribui para que isso aconteça. Nós do PSDB celebramos esta decisão. Isso contribui para debate democrático de ideias - afirmou.
Enquanto seus potenciais adversários articulavam alianças para 2014, neste sábado, a presidente Dilma Rousseff saudou os 25 anos da Constituição, via Twitter, e contou que acabou de ler o segundo volume da biografia de Getúlio Vargas, de Lira Neto. "Li recentemente o segundo volume do livro "Getúlio", de Lira Neto. É a história do governo do presidente Getúlio Vargas entre 1930-45. O primeiro e o segundo livros sobre Getúlio são muito bons", afirmou a presidente.
Dilma disse que a Constituição dá a direção para onde o país deve seguir. "Um roteiro para um Brasil mais inclusivo, mais democrático e mais desenvolvido", escreveu. Ela citou o deputado Ulysses Guimarães (morto em 1992), que presidiu a Assembleia Nacional Constituinte. Segundo Dilma, Ulysses disse que "esperamos a Constituição como vigia espera aurora". "Cada presidente pós-1988 foi, a seu jeito, o guardião dessa aurora. A aurora de um país sedento por mais cidadania, mais democracia, mais inclusão social", afirmou.
Fonte: O Globo
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