Maria Mazzei, Rio de Janeiro
DEU EM O DIA
É o que indica estudo apresentado à CPI da Violência Urbana
Rio - Um dia depois de deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência Urbana cobrarem explicações à cúpula da Segurança Pública do Rio, em audiência na Alerj, estudiosos fizeram um raio-X da violência no estado. O depoimento que mais chamou a atenção dos parlamentares foi o do coordenador do Projeto de Controle de Armas do Viva Rio, Antônio Rangel Bandeira, que revelou que boa parte do armamento apreendido com bandidos foi comprada em lojas legalizadas no Rio.
O levantamento rastreou 36 mil armas apreendidas pela polícia e concluiu que a maioria saiu de oito lojas localizadas na Rodovia Presidente Dutra. “Elas são compradas legalmente, mas vão para as mãos de bandidos. Como isso acontece é que queremos saber”, disse o vice-presidente da CPI, Raul Jungmann (PPS-PE).
Segundo ele, o Rio foi o primeiro estado escolhido pela comissão porque, além de apresentar muitos problemas na segurança, possui bons estudiosos na área. Relator da comissão, Paulo Pimenta (PT-RS) disse que o objetivo do trabalho é propor medidas imediatas para combater a violência.
Ontem, também foram ouvidos pelos deputados o ex-secretário nacional de Segurança Pública Luís Eduardo Soares e a antropóloga da Uerj Alba Zaluar. Os dois fizeram um diagnóstico da violência no Rio abordando assuntos como tráfico de drogas, milícias, baixos salários dos policiais e educação deficiente.
DEU EM O DIA
É o que indica estudo apresentado à CPI da Violência Urbana
Rio - Um dia depois de deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência Urbana cobrarem explicações à cúpula da Segurança Pública do Rio, em audiência na Alerj, estudiosos fizeram um raio-X da violência no estado. O depoimento que mais chamou a atenção dos parlamentares foi o do coordenador do Projeto de Controle de Armas do Viva Rio, Antônio Rangel Bandeira, que revelou que boa parte do armamento apreendido com bandidos foi comprada em lojas legalizadas no Rio.
O levantamento rastreou 36 mil armas apreendidas pela polícia e concluiu que a maioria saiu de oito lojas localizadas na Rodovia Presidente Dutra. “Elas são compradas legalmente, mas vão para as mãos de bandidos. Como isso acontece é que queremos saber”, disse o vice-presidente da CPI, Raul Jungmann (PPS-PE).
Segundo ele, o Rio foi o primeiro estado escolhido pela comissão porque, além de apresentar muitos problemas na segurança, possui bons estudiosos na área. Relator da comissão, Paulo Pimenta (PT-RS) disse que o objetivo do trabalho é propor medidas imediatas para combater a violência.
Ontem, também foram ouvidos pelos deputados o ex-secretário nacional de Segurança Pública Luís Eduardo Soares e a antropóloga da Uerj Alba Zaluar. Os dois fizeram um diagnóstico da violência no Rio abordando assuntos como tráfico de drogas, milícias, baixos salários dos policiais e educação deficiente.
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