DEU NO ESTADO DE MINAS
PTB entra no páreo para indicar o companheiro de chapa do tucano José Serra, mas DEM não abre mão da indicação. No Piauí, candidato prefere se afastar dos temas mais polêmicos
Bertha Maakaron
A pressão dos democratas para indicar o vice na chapa do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, pode esperar. Ontem, o ex-governador Aécio Neves evitou comentar a queda de braço que se trava no plano nacional entre democratas e tucanos para uma definição. De um lado, setores do PSDB pedem uma chapa puro-sangue. De outro, o presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia, tem anunciado em alto e bom som que a legenda espera indicar o vice. “Serra está cuidando disso”, disse Aécio. “Temos prazo”, afirmou em seguida, assinalando: “As coisas estão caminhando bem. Não vou além disso, pois essa é condução feita por Serra, que está tranquilo, sereno e pronto para a largada da campanha”.
No PSDB, as apostas são em torno do presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), e do senador Álvaro Dias (PR). O DEM, que ainda vai se reunir com Serra para tratar desse tema, discute os nomes do deputado José Carlos Aleluia (BA), o senador José Agripino (RN) e da vice-governadora do Pará, Valéria Pires (PA), mulher do deputado Vic Pires.
Mas a briga começa a ganhar novos contornos. O presidente do PTB, Roberto Jefferson, afirmou que seu partido também está disposto a entrar na disputa pela indicação do vice de Serra. Em seu Twitter, Jefferson disse que não haverá nenhuma imposição do DEM para o posto.Segundo o presidente do PTB, o tesoureiro do partido, Benito Gama, seria um nome ideal para a vaga. "Não nos imporão vice do DEM. Vamos brigar pela vice de Serra. Temos nomes: Benito Gama, da Bahia", afirmou.
Além de tesoureiro do PTB, Gama é pré-candidato a deputado federal. Amanhã, o partido realiza, em São Paulo, sua convenção para oficializar apoio ao tucano. A definição sobre quem será o vice de Serra deve se arrastar até o dia 30, quando o DEM realiza sua convenção para formalizar a aliança com o tucano. Líderes do PSDB e do DEM intensificaram as conversas em torno da escolha nos últimos dias, mas reconhecem que a decisão será feita individualmente por Serra.
Para tentar sensibilizar os tucanos, os democratas afirmam que ajustaram questões regionais para deixar a situação "mais confortável" para Serra e abririam mão de lançar candidatos em Espírito Santo, Tocantins, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso.
Campanha Em visita ao Piauí, o candidato à presidência, José Serra (PSDB), evitou comentar temas polêmicos. Serra preferiu falar sobre questões regionais, como a falta de investimentos federais no Nordeste, citando como exemplo a ferrovia Transnordestina, que, segundo ele, nunca deixou de ser um projeto. O presidenciável estava acompanhado do candidato a governador do Piauí pelo PSDB, Sílvio Mendes, e do senador Mão Santa (PSC).
Serra foi a Teresina para participar do 3º Encontro Lideres do Nordeste, organizado pela Associação dos Jovens Empreendedores, onde proferiu palestra. O candidato disse que iria começar uma batalha importante pela Presidência da República e estava feliz em reencontrar os companheiros. "O Piauí pode me considerar um amigo do estado. O Piauí tem um potencial enorme e não tem sido materializado", comentou.
"Aqui tem um potencial agrícola imenso no cerrado e no semiárido, que precisa de irrigação, que tem muito pouca irrigação pelas condições existentes. É preciso expandir a produção de grãos no cerrado", acrescentou.
O comando da campanha de Serra investe na superexposição do tucano no rádio e na televisão para retomar a liderança nas pesquisas. Com 10 minutos de duração, o programa do PSDB foi ao ar ontem à noite. Considerando o programa do PTB, agendado para quinta-feira, e o do PPS, exibido no dia 10, Serra terá monopolizado o horário nobre no rádio e na televisão durante quase todo o mês de junho. A próxima rodada de pesquisas será feita no fim do mês, depois que os três programas tiverem ido ao ar. (Com agências)
PTB entra no páreo para indicar o companheiro de chapa do tucano José Serra, mas DEM não abre mão da indicação. No Piauí, candidato prefere se afastar dos temas mais polêmicos
Bertha Maakaron
A pressão dos democratas para indicar o vice na chapa do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, pode esperar. Ontem, o ex-governador Aécio Neves evitou comentar a queda de braço que se trava no plano nacional entre democratas e tucanos para uma definição. De um lado, setores do PSDB pedem uma chapa puro-sangue. De outro, o presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia, tem anunciado em alto e bom som que a legenda espera indicar o vice. “Serra está cuidando disso”, disse Aécio. “Temos prazo”, afirmou em seguida, assinalando: “As coisas estão caminhando bem. Não vou além disso, pois essa é condução feita por Serra, que está tranquilo, sereno e pronto para a largada da campanha”.
No PSDB, as apostas são em torno do presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), e do senador Álvaro Dias (PR). O DEM, que ainda vai se reunir com Serra para tratar desse tema, discute os nomes do deputado José Carlos Aleluia (BA), o senador José Agripino (RN) e da vice-governadora do Pará, Valéria Pires (PA), mulher do deputado Vic Pires.
Mas a briga começa a ganhar novos contornos. O presidente do PTB, Roberto Jefferson, afirmou que seu partido também está disposto a entrar na disputa pela indicação do vice de Serra. Em seu Twitter, Jefferson disse que não haverá nenhuma imposição do DEM para o posto.Segundo o presidente do PTB, o tesoureiro do partido, Benito Gama, seria um nome ideal para a vaga. "Não nos imporão vice do DEM. Vamos brigar pela vice de Serra. Temos nomes: Benito Gama, da Bahia", afirmou.
Além de tesoureiro do PTB, Gama é pré-candidato a deputado federal. Amanhã, o partido realiza, em São Paulo, sua convenção para oficializar apoio ao tucano. A definição sobre quem será o vice de Serra deve se arrastar até o dia 30, quando o DEM realiza sua convenção para formalizar a aliança com o tucano. Líderes do PSDB e do DEM intensificaram as conversas em torno da escolha nos últimos dias, mas reconhecem que a decisão será feita individualmente por Serra.
Para tentar sensibilizar os tucanos, os democratas afirmam que ajustaram questões regionais para deixar a situação "mais confortável" para Serra e abririam mão de lançar candidatos em Espírito Santo, Tocantins, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso.
Campanha Em visita ao Piauí, o candidato à presidência, José Serra (PSDB), evitou comentar temas polêmicos. Serra preferiu falar sobre questões regionais, como a falta de investimentos federais no Nordeste, citando como exemplo a ferrovia Transnordestina, que, segundo ele, nunca deixou de ser um projeto. O presidenciável estava acompanhado do candidato a governador do Piauí pelo PSDB, Sílvio Mendes, e do senador Mão Santa (PSC).
Serra foi a Teresina para participar do 3º Encontro Lideres do Nordeste, organizado pela Associação dos Jovens Empreendedores, onde proferiu palestra. O candidato disse que iria começar uma batalha importante pela Presidência da República e estava feliz em reencontrar os companheiros. "O Piauí pode me considerar um amigo do estado. O Piauí tem um potencial enorme e não tem sido materializado", comentou.
"Aqui tem um potencial agrícola imenso no cerrado e no semiárido, que precisa de irrigação, que tem muito pouca irrigação pelas condições existentes. É preciso expandir a produção de grãos no cerrado", acrescentou.
O comando da campanha de Serra investe na superexposição do tucano no rádio e na televisão para retomar a liderança nas pesquisas. Com 10 minutos de duração, o programa do PSDB foi ao ar ontem à noite. Considerando o programa do PTB, agendado para quinta-feira, e o do PPS, exibido no dia 10, Serra terá monopolizado o horário nobre no rádio e na televisão durante quase todo o mês de junho. A próxima rodada de pesquisas será feita no fim do mês, depois que os três programas tiverem ido ao ar. (Com agências)
Nenhum comentário:
Postar um comentário