Por Shirley Loiola
SÃO PAULO - O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, garantiu nesta segunda-feira (27) que, se eleito, uma das prioridades de seu governo serão políticas públicas para pessoas com deficiência.
“Vamos dar grande prioridade a políticas públicas para as pessoas com deficiência. Nós temos mais de 20% da população brasileira com algum tipo de deficiência e quase 5 milhões de deficiência mais grave.”, afirmou o candidato tucano.
Alckmin destacou que vai fiscalizar se empresas estão cumprindo a lei para que a pessoa com deficiência tenha oportunidade no mercado de trabalho. O tucano ainda ressaltou que irá priorizar o acesso destas pessoas à saúde pública.
“A primeira coisa é a saúde, o acesso à saúde. Imagina uma pessoa com lesão medular. Então, garantir rapidamente o acesso à saúde. Uma rede de atendimento na parte fisioterápica, de fisiatria como fizemos em SP a rede Lucy Montoro, educação inclusiva, qualificação e inserção no mercado de trabalho.”
Geraldo Alckmin falou com a imprensa antes de participar de uma cerimônia, em São Paulo, em homenagem a Otávio Frias Filho, diretor de redação da “Folha de S.Paulo”, morto na última semana, vítima de um câncer.
“Quero deixar meus sentimentos, minhas orações à família do Otavio. Alguém que prematuramente perdeu a vida. Fica seu grande exemplo de alguém que dedicou sua vida à sociedade e ao jornalismo independente. Um jornalismo buscando a verdade e a Justiça”, disse o candidato.
O ex-governador de São Paulo também falou sobre a campanha eleitoral. Para ele, o início da propaganda eleitoral de rádio e TV, marcado para a sexta-feira (31), vai despertar maior atenção da população. Alckmin é o candidato à Presidência que vai ter mais tempo no rádio e na TV, quase a metade.
“São importantes porque o Brasil é um país continental, um país muito grande, e é uma oportunidade de a gente poder levar nossas ideias, nossas propostas, dialogar com o eleitorado. Também aumenta muito o interesse pela eleição. Diria que agora que está começando efetivamente a campanha eleitoral.”, acredita.
*Ouça aqui a entrevista coletiva.
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