Por Chrystiane Silva – Valor - Econômico
SÃO PAULO - A senadora Marta Suplicy formalizou neste sábado sua adesão ao PMDB em um evento com as principais lideranças do partido, no Teatro Tuca, em São Paulo. A escolha do local, que reuniu centenas de militantes, foi um pedido da senadora, que considera o Tuca palco da luta democrática.
Em um discurso curto, mas emocionado, a senadora agradeceu às lideranças presentes, citando qualidades em todos elas. "Algumas decisões são difíceis, mas diante de relações conflituosas, que ferem nossos princípios, o melhor caminho é o rompimento. Hoje, me sinto acolhida no PMDB, não tenho dúvidas de que aqui é o meu lugar", disse.
A senadora afirmou que quer um Brasil livre da corrupção. "Livre daqueles que usam a mentira para obter vantagens. Estou no PMDB de Ulisses Guimarães e Michel Temer, que vai reunificar o país", disse.
Elogios a Ulisses, Cunha e Renan
Segundo ela, o PMDB é o partido do gigante Ulisses Guimarães, do focado Eduardo Cunha, e do paciente Renan Calheiros, que sempre trabalha com uma agenda positiva. "Agora, o PMDB é meu também ", disse.
Ela aproveitou para pedir ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que ajude a aprovar a lei que prevê quotas para mulheres no Congresso. "Somos 52% da população e apenas 10% no Congresso", disse.
Marta agradeceu aos amigos de outros partidos que estavam presentes ao evento como o ministro Aldo Rebelo (PC do B) e a deputada Cristiane Brasil (PDT), ao marido Marcio Toledo, que faz aniversário hoje. Também agradeceu aos filhos André, Eduardo e João - os dois últimos não estavam presentes porque se apresentam neste sábado no Rock in Rio, no Rio de Janeiro.
O discurso de todas as lideranças presentes no evento foi o de reunificação do PMDB, que possa servir como um exemplo de reunificação para o país.
Entre os presentes estavam o presidente em exercício, Michel Temer, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o presidente do Senado, Renan Calheiros, o vereador por São Paulo Gabriel Chalita, o senador Edison Lobão, o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
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