DEU NO BRASIL ECONÔMICO
Na próxima semana, o governo Lula lançará mais um PAC, o segundo e seu rosário promessas de obras que, só com discurso, buscarão enfrentar as precárias condições de nossa infra estrutura física.
Palavreado que deverá virar estradas, urbanização de assentamentos, saneamento, redes de abastecimento de água e tudo o mais que a platéia pedir ou a cada região necessitar. Afinal, são obras construídas ali, com palavras e, como elas, desfeitas com o vento.
Foi assim com o primeiro PAC. Pelos números divulgados pela própria Casa Civil, dos resultados desse programa já se percebe a mágica na gestão.
Segundo os dados da ONG Contas Abertas, a metodologia de divulgação dos números usada pela Casa Civil nas cerimônias de balanço oficial exclui as obras de saneamento e habitação desde o primeiro anúncio, apesar de estarem previstas no orçamento do programa.
Pelos dados disponíveis, sabemos que no Nordeste, todos os estados apresentam percentual de obras concluídas entre 4% e 11% em relação ao total de empreendimentos previstos para cada unidade federativa. O desempenho dos projetos concluídos na região atinge apenas 7% do total, excluindo os resultados do estado do Piauí.
No entanto, os dados oriundos da Casa Civil apontam que 40,3% das ações do PAC estão concluídas, considerando o montante de R$ 256,9 bilhões que foram aplicados em ações entregues até dezembro.
O problema é que quando confrontamos esses números com a realidade, o que temos é que apenas 11% do PAC I foram concluídos, e mais da metade sequer saiu do papel. Pura maquiagem. Verdadeira mágica!
O curioso desse monumental esforço de propaganda e campanha eleitoral fora do prazo legal é que, segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, em torno de 60% das obras inauguradas nem prontas estavam, e uma não dispunha sequer de licença ambiental.
Depois que a caravana do governo e de sua candidata passa, ocasião em que o presidente se autoelogia, pede voto, critica adversários, as emissoras de TV filmam, as de rádio e os jornais fazem entrevistas, o palanque é desmontado e tudo volta a ser como antes.
Sem perspectiva de conclusão, sem movimento de máquinas a trabalhar, a cidade e o estado esperam, esperam, esperam... Todo aquele palavrório nem sai do papel.
Às vezes, nem vai para o papel censurado que é por seus assessores de comunicação. Assim é um programa movido a promessas, tocado com o combustível da propaganda eleitoral. Assim fica fácil.
Em uma campanha eleitoral que já dura um ano e meio, afrontando a Justiça Eleitoral, o presidente e a ministra passam com falatório e querendo amealhar confiança, aplausos e votos pelo país e largam a conta para o sucessor.
Com esse PAC empacado o presidente Lula e sua candidata Dilma ainda pretendem engabelar o povo brasileiro com um novo pacote ou ajuntamento de obras. Não conseguiu fazer um, mas, promete dois. Um escárnio!
Roberto Freire é presidente do PPS
Na próxima semana, o governo Lula lançará mais um PAC, o segundo e seu rosário promessas de obras que, só com discurso, buscarão enfrentar as precárias condições de nossa infra estrutura física.
Palavreado que deverá virar estradas, urbanização de assentamentos, saneamento, redes de abastecimento de água e tudo o mais que a platéia pedir ou a cada região necessitar. Afinal, são obras construídas ali, com palavras e, como elas, desfeitas com o vento.
Foi assim com o primeiro PAC. Pelos números divulgados pela própria Casa Civil, dos resultados desse programa já se percebe a mágica na gestão.
Segundo os dados da ONG Contas Abertas, a metodologia de divulgação dos números usada pela Casa Civil nas cerimônias de balanço oficial exclui as obras de saneamento e habitação desde o primeiro anúncio, apesar de estarem previstas no orçamento do programa.
Pelos dados disponíveis, sabemos que no Nordeste, todos os estados apresentam percentual de obras concluídas entre 4% e 11% em relação ao total de empreendimentos previstos para cada unidade federativa. O desempenho dos projetos concluídos na região atinge apenas 7% do total, excluindo os resultados do estado do Piauí.
No entanto, os dados oriundos da Casa Civil apontam que 40,3% das ações do PAC estão concluídas, considerando o montante de R$ 256,9 bilhões que foram aplicados em ações entregues até dezembro.
O problema é que quando confrontamos esses números com a realidade, o que temos é que apenas 11% do PAC I foram concluídos, e mais da metade sequer saiu do papel. Pura maquiagem. Verdadeira mágica!
O curioso desse monumental esforço de propaganda e campanha eleitoral fora do prazo legal é que, segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, em torno de 60% das obras inauguradas nem prontas estavam, e uma não dispunha sequer de licença ambiental.
Depois que a caravana do governo e de sua candidata passa, ocasião em que o presidente se autoelogia, pede voto, critica adversários, as emissoras de TV filmam, as de rádio e os jornais fazem entrevistas, o palanque é desmontado e tudo volta a ser como antes.
Sem perspectiva de conclusão, sem movimento de máquinas a trabalhar, a cidade e o estado esperam, esperam, esperam... Todo aquele palavrório nem sai do papel.
Às vezes, nem vai para o papel censurado que é por seus assessores de comunicação. Assim é um programa movido a promessas, tocado com o combustível da propaganda eleitoral. Assim fica fácil.
Em uma campanha eleitoral que já dura um ano e meio, afrontando a Justiça Eleitoral, o presidente e a ministra passam com falatório e querendo amealhar confiança, aplausos e votos pelo país e largam a conta para o sucessor.
Com esse PAC empacado o presidente Lula e sua candidata Dilma ainda pretendem engabelar o povo brasileiro com um novo pacote ou ajuntamento de obras. Não conseguiu fazer um, mas, promete dois. Um escárnio!
Roberto Freire é presidente do PPS
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