DEU EM O GLOBO
BRASÍLIA. Coube ao líder do PSDB na Câmara, João Almeida (BA), ocupar a tribuna, ontem, para criticar a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de afrouxar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para permitir que pequenos municípios, mesmo inadimplentes, continuem a receber verbas do programa Territórios da Cidadania.
Para o tucano, a medida é de interesse político eleitoral do PT porque atende municípios onde o partido cresceu nas últimas eleições.
A mensagem presidencial anunciando o envio do projeto de lei à Câmara foi publicada no Diário Oficial de ontem, mas o texto está sofrendo "ajustes" na Casa Civil. O PSDB reforçou os ataques por considerar a aprovação da LRF um dos êxitos do governo de Fernando Henrique Cardoso.
Trata-se, sim, do mecanismo para facilitar a transferência de recursos públicos para pequenos municípios, onde está o eleitorado mais vinculado ao seu governo e ao PT.
Então, vamos dar dinheiro, de qualquer jeito, a esses prefeitos para que possam fazer a campanha da candidata do PT. Essa é a leitura correta disse João Almeida.
Na eleição de 2006, quando o presidente Lula foi reeleito, derrotando o tucano Geraldo Alckmin, os dados do primeiro turno mostraram a força do petista nos municípios menores. O líder do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC), disse que a oposição tentará ficar contra a proposta, mesmo sabendo que a medida provocará pressões dos prefeitos sobre os partidos:
O economista Raul Veloso criticou a medida.
Para ele, há risco de exceções afetar as contas públicas.
Sou radical em relação à LRF. Onde passa um boi, passa boiada.
Qualquer rompimento da LRF, por mais bem intencionado, representa um problema, porque abre porta para os não bem-intencionados.
BRASÍLIA. Coube ao líder do PSDB na Câmara, João Almeida (BA), ocupar a tribuna, ontem, para criticar a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de afrouxar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para permitir que pequenos municípios, mesmo inadimplentes, continuem a receber verbas do programa Territórios da Cidadania.
Para o tucano, a medida é de interesse político eleitoral do PT porque atende municípios onde o partido cresceu nas últimas eleições.
A mensagem presidencial anunciando o envio do projeto de lei à Câmara foi publicada no Diário Oficial de ontem, mas o texto está sofrendo "ajustes" na Casa Civil. O PSDB reforçou os ataques por considerar a aprovação da LRF um dos êxitos do governo de Fernando Henrique Cardoso.
Trata-se, sim, do mecanismo para facilitar a transferência de recursos públicos para pequenos municípios, onde está o eleitorado mais vinculado ao seu governo e ao PT.
Então, vamos dar dinheiro, de qualquer jeito, a esses prefeitos para que possam fazer a campanha da candidata do PT. Essa é a leitura correta disse João Almeida.
Na eleição de 2006, quando o presidente Lula foi reeleito, derrotando o tucano Geraldo Alckmin, os dados do primeiro turno mostraram a força do petista nos municípios menores. O líder do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC), disse que a oposição tentará ficar contra a proposta, mesmo sabendo que a medida provocará pressões dos prefeitos sobre os partidos:
O economista Raul Veloso criticou a medida.
Para ele, há risco de exceções afetar as contas públicas.
Sou radical em relação à LRF. Onde passa um boi, passa boiada.
Qualquer rompimento da LRF, por mais bem intencionado, representa um problema, porque abre porta para os não bem-intencionados.
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