DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Num único dia, deslizamentos matam pelo menos 237 em três municípios da serra no Estado do Rio
Em poucas horas, um temporal na madrugada de ontem matou pelo menos 237 pessoas em três municípios da região serrana do Rio - 122 em Teresópolis, 97 em Nova Friburgo e 18 em Petrópolis. Na maior catástrofe natural desde 1967 no Brasil, deslizamentos de toneladas de terra, quedas de pedras gigantescas e enxurradas de lama comparadas a tsunamis tomaram bairros inteiros. O número de vítimas pode subir, pois equipes de resgate têm dificuldade de acesso aos locais dos desmoronamentos. Em Friburgo, três bombeiros foram soterrados enquanto tentavam salvar moradores. Ha falta de água, energia elétrica e telefone. Além da ocupação irregular de encostas, comum na região, geó1ogos apontam que a tragédia foi agravada por um fenômeno raro, a "corrida de lama e detritos”, quando uma série de deslizamentos acontece ao mesmo tempo. O governador Sérgio Cabral, que esta fora do País e só hoje deve chegar às áreas atingidas, pediu ajuda da Marinha.
Catástrofe no Rio: 271 mortos
Em um dia, a maior tragédia natural desde 1967 no Brasil
Bruno Boghossian, Márcia Vieira, Felipe Werneck, Marcelo Auler, Pedro Dantas, Wilson Tosta, Kelly Lima, Bruno Tavares e Rodrigo Brancatelli
Foi a maior catástrofe natural desde 1967 em um só dia no Brasil. Em poucas horas, um temporal na madrugada matou pelo menos 271 pessoas em três municípios da região serrana do Rio. Até as 23h45, haviam sido encontrados 130 corpos em Teresópolis, 107 em Nova Friburgo e 34 em Petrópolis. Deslizamentos de toneladas de terra, quedas de pedras gigantescas e enxurradas de lama comparadas a tsunamis tomaram bairros inteiros e inundaram prédios em segundos, em um cenário semelhante ao provocado pelo furacão Katrina, que em 2005 devastou a cidade americana de Nova Orleans, nos Estados Unidos.
As prefeituras dos três municípios atingidos dizem que o número de vítimas pode subir, pois equipes de resgate têm dificuldade de chegar aos locais dos desmoronamentos. Faltam água, energia elétrica e telefone. Pelo menos três estradas que cortam a região precisaram ser interditadas parcialmente, o que atrapalhou ainda mais o trabalho de bombeiros e agentes da Defesa Civil. Famílias inteiras morreram com a força da enchente ou dos deslizamentos. Em alguns pontos, rios subiram até cinco metros e invadiram casas enquanto os moradores dormiam. Centenas de casas foram varridas pela terra que desceu as encostas, arrastando árvores e pedras. Em Nova Friburgo, três bombeiros que tentavam resgatar moradores de um prédio desabado foram soterrados.
A região serrana é formada por montes cobertos por Mata Atlântica, onde solos são mais instáveis e propensos a deslizamentos. A construção de casas e prédios em vales, próximos a rios, também facilita a formação de enchentes. Mas especialistas explicam que a tragédia de ontem foi agravada por um fenômeno raro e devastador, conhecido como "corrida de lama e detritos".
A pedido do governador Sérgio Cabral, que está viajando e ainda não foi à região, a Marinha colocou helicópteros à disposição. Em 1967, catástrofe em Caraguatatuba matou cerca de 300 pessoas.
Num único dia, deslizamentos matam pelo menos 237 em três municípios da serra no Estado do Rio
Em poucas horas, um temporal na madrugada de ontem matou pelo menos 237 pessoas em três municípios da região serrana do Rio - 122 em Teresópolis, 97 em Nova Friburgo e 18 em Petrópolis. Na maior catástrofe natural desde 1967 no Brasil, deslizamentos de toneladas de terra, quedas de pedras gigantescas e enxurradas de lama comparadas a tsunamis tomaram bairros inteiros. O número de vítimas pode subir, pois equipes de resgate têm dificuldade de acesso aos locais dos desmoronamentos. Em Friburgo, três bombeiros foram soterrados enquanto tentavam salvar moradores. Ha falta de água, energia elétrica e telefone. Além da ocupação irregular de encostas, comum na região, geó1ogos apontam que a tragédia foi agravada por um fenômeno raro, a "corrida de lama e detritos”, quando uma série de deslizamentos acontece ao mesmo tempo. O governador Sérgio Cabral, que esta fora do País e só hoje deve chegar às áreas atingidas, pediu ajuda da Marinha.
Catástrofe no Rio: 271 mortos
Em um dia, a maior tragédia natural desde 1967 no Brasil
Bruno Boghossian, Márcia Vieira, Felipe Werneck, Marcelo Auler, Pedro Dantas, Wilson Tosta, Kelly Lima, Bruno Tavares e Rodrigo Brancatelli
Foi a maior catástrofe natural desde 1967 em um só dia no Brasil. Em poucas horas, um temporal na madrugada matou pelo menos 271 pessoas em três municípios da região serrana do Rio. Até as 23h45, haviam sido encontrados 130 corpos em Teresópolis, 107 em Nova Friburgo e 34 em Petrópolis. Deslizamentos de toneladas de terra, quedas de pedras gigantescas e enxurradas de lama comparadas a tsunamis tomaram bairros inteiros e inundaram prédios em segundos, em um cenário semelhante ao provocado pelo furacão Katrina, que em 2005 devastou a cidade americana de Nova Orleans, nos Estados Unidos.
As prefeituras dos três municípios atingidos dizem que o número de vítimas pode subir, pois equipes de resgate têm dificuldade de chegar aos locais dos desmoronamentos. Faltam água, energia elétrica e telefone. Pelo menos três estradas que cortam a região precisaram ser interditadas parcialmente, o que atrapalhou ainda mais o trabalho de bombeiros e agentes da Defesa Civil. Famílias inteiras morreram com a força da enchente ou dos deslizamentos. Em alguns pontos, rios subiram até cinco metros e invadiram casas enquanto os moradores dormiam. Centenas de casas foram varridas pela terra que desceu as encostas, arrastando árvores e pedras. Em Nova Friburgo, três bombeiros que tentavam resgatar moradores de um prédio desabado foram soterrados.
A região serrana é formada por montes cobertos por Mata Atlântica, onde solos são mais instáveis e propensos a deslizamentos. A construção de casas e prédios em vales, próximos a rios, também facilita a formação de enchentes. Mas especialistas explicam que a tragédia de ontem foi agravada por um fenômeno raro e devastador, conhecido como "corrida de lama e detritos".
A pedido do governador Sérgio Cabral, que está viajando e ainda não foi à região, a Marinha colocou helicópteros à disposição. Em 1967, catástrofe em Caraguatatuba matou cerca de 300 pessoas.
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