DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Até seis meses antes das eleições de 1994, Lula era o favorito absoluto a ascender ao Palácio do Planalto. A essa altura, Itamar Franco já era o presidente da República e seu ministro da Fazenda, o senador Fernando Henrique Cardoso (SP), idealizava um plano que revolucionaria a economia brasileira: o Plano Real.
A nova moeda estabilizou a economia e praticamente destruiu o maior dos fantasmas dos brasileiros, a inflação. Observando a popularidade do plano e do ministro crescerem, os petistas não tiveram dúvidas sobre que estratégia usar para tentar se manter à frente na corrida presidencial: bater no plano e em seu criador. O cenário começou a mudar. Fernando Henrique inverteu a tendência lulista e conseguiu uma vitória esmagadora (55% dos votos válidos) ainda no primeiro turno.
Hoje, petistas têm opiniões diversas sobre a estratégia do partido na disputa. “Aquilo foi um erro. Lula estava à frente nas pesquisas e se desidratou por conta de oposição feita ao Plano Real, ao que a população queria, que estava sentindo concretamente o aumento no seu poder aquisitivo. E o candidato a presidente do partido estava contra aquele programa. Ali foi, talvez, o maior equívoco que o PT teve”, diz o deputado Maurício Rands.
Para Jorge Perez, “não é que tenha havido um equívoco, o País vinha num processo de Plano Cruzado, Plano Bresser, Plano Verão, planos e planos cada vez mais mirabolantes”, lembra. “E era mais um plano que claramente tinha a intenção de eleger um presidente da República. Tinha todo um verniz de ser um plano como os outros. Não foi um plano como os outros, é evidente que não”.
Quatro anos depois, já tendo Brizola como vice, Lula tentou mais uma vez derrotar Fernando Henrique Cardoso na disputa presidencial. Perdeu novamente no primeiro turno.
Até seis meses antes das eleições de 1994, Lula era o favorito absoluto a ascender ao Palácio do Planalto. A essa altura, Itamar Franco já era o presidente da República e seu ministro da Fazenda, o senador Fernando Henrique Cardoso (SP), idealizava um plano que revolucionaria a economia brasileira: o Plano Real.
A nova moeda estabilizou a economia e praticamente destruiu o maior dos fantasmas dos brasileiros, a inflação. Observando a popularidade do plano e do ministro crescerem, os petistas não tiveram dúvidas sobre que estratégia usar para tentar se manter à frente na corrida presidencial: bater no plano e em seu criador. O cenário começou a mudar. Fernando Henrique inverteu a tendência lulista e conseguiu uma vitória esmagadora (55% dos votos válidos) ainda no primeiro turno.
Hoje, petistas têm opiniões diversas sobre a estratégia do partido na disputa. “Aquilo foi um erro. Lula estava à frente nas pesquisas e se desidratou por conta de oposição feita ao Plano Real, ao que a população queria, que estava sentindo concretamente o aumento no seu poder aquisitivo. E o candidato a presidente do partido estava contra aquele programa. Ali foi, talvez, o maior equívoco que o PT teve”, diz o deputado Maurício Rands.
Para Jorge Perez, “não é que tenha havido um equívoco, o País vinha num processo de Plano Cruzado, Plano Bresser, Plano Verão, planos e planos cada vez mais mirabolantes”, lembra. “E era mais um plano que claramente tinha a intenção de eleger um presidente da República. Tinha todo um verniz de ser um plano como os outros. Não foi um plano como os outros, é evidente que não”.
Quatro anos depois, já tendo Brizola como vice, Lula tentou mais uma vez derrotar Fernando Henrique Cardoso na disputa presidencial. Perdeu novamente no primeiro turno.
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