- O Globo
Ecumênico
Candidato ao governo, o deputado Henrique Alves (PMDB-RN), pode abrir seu palanque para os três candidatos ao Planalto. Estes dias, recebeu Eduardo Campos porque o PSB é seu aliado. O PSDB fechou, e, amanhã, o DEM tira do páreo a governadora Rosalba Ciarlini. O senador Agripino Maia (DEM) conta com Henrique Alves, que apoia a presidente Dilma, para posar na foto ao lado de seu presidenciável, o tucano Aécio Neves.
Nada como um dia depois do outro
Os Ministérios da Fazenda e das Comunicações são contrários, mas nesta semana, com o aval de 18 líderes, pode ser votado na Câmara projeto que destina recursos do FUST para colocar a internet em todas as escolas públicas do país. O Fundo tem receita anual de cerca de R$ 400 milhões e está praticamente intocado há 15 anos. Esse montante é usado, historicamente, para ajudar a garantir o superávit primário. A ironia é que ele é do ministro Aloizio Mercadante. O deputado Eurico Junior (PV-RJ), que o tirou da gaveta, proclama: “Com esse projeto, do senador Aloizio Mercadante, as teles vão instalar antenas de celular, e internet, em todos os recantos do Rio.”
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“O peso da TV numa campanha não é comparável ao peso do panfleto. É muita a diferença”
Rodrigo Maia
Deputado federal (RJ) e ex-presidente do DEM sobre as coligações formais e as alianças informais
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Juntos só na telinha da TV
Nunca foi tão acentuada numa eleição presidencial a divisão interna dos partidos. A presidente Dilma deve ficar com o tempo de TV do PMDB, do PSD, do PP e do PR. Mas nos palanques estaduais, é cada um por si.
Parada dura
A eleição para o Senado de Alagoas promete. Fernando Color (PTB) enfrentará Heloísa Helena (PSOL). O Ibope fez pesquisa para o PMDB: Collor tem 37% e Heloísa 27%. Para o governo, Renan Filho (PMDB) lidera com 35%. Benedito de Lira (PP), tem 25%. Para o Planalto, a presidente Dilma tem 52%, Eduardo Campos 12% e Aécio Neves 8%.
Déficit de comunicação
Um dos objetivos do marketing da campanha da presidente Dilma é desfazer a imagem na classe média de que não faz um bom governo. Nos cerca de 15 minutos de propaganda, pela manhã e à noite, serão iluminadas as realizações da gestão.
O equilibrista na corda bamba
Os tucanos dizem que não querem priorizar o embate com Eduardo Campos (PSB). Mas, segundo seus dirigentes, Aécio Neves terá de realçar as diferenças entre eles. O desafio é como desenvolver esta necessidade tática sem perder o foto da estratégica central que é unir o discurso da oposição em defesa da mudança no país.
Esforço pela reconciliação
Os dirigentes do PSDB paulista garantem que o governador Geraldo Alckmin foi convencido a não pagar Aécio Neves com a mesmo moeda. Nas eleições de 2006, quando Alckmin concorreu contra o ex-presidente Lula, Aécio o abandonou.
Noite adentro
Os principais dirigentes do Ministério dos Esportes entraram num estágio de reuniões permanentes. Eles passam um pente-fino na logística para atender a todas as seleções que virão à Copa. O governo não quer cometer erros.
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ANTES DE ANUNCIAR que não concorreria ao Senado, Henrique Meirelles ouviu de Lula que São Paulo era muito importante para a presidente Dilma.
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