Patrícia Duarte
DEU EM O GLOBO
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Indicado do PMDB vai para cargo que cuida da área de crédito
BRASÍLIA. O novo presidente do Banco do Brasil (BB), Aldemir Bendine, assumiu o cargo ontem, e sua primeira atitude foi confirmar a troca de quase 70% das vice-presidências da segunda maior instituição financeira do país. Dos nove cargos, seis mudaram de comando. Agora, seis são ligados ao PT, um, ao PMDB, e dois não têm ligação partidária.
Ricardo Flores, que ocupava a vicepresidência de Governo, assumiu a vice-presidência de Crédito, Controladoria e Risco Global, indicado pelo PMDB. Com isso, Flores passa a ocupar a vice-presidência mais importante, já que a mudança no comando do BB foi feita com o objetivo de reduzir juros e o spread — diferença entre o custo de captação do banco e a taxa cobrada do consumidor final.
Alexandre Abreu, até então diretor de Seguridade, Previdência e Distribuição, foi para a vice-presidência de Varejo. Ricardo de Oliveira, que era assessor especial da presidência, assume a vice-presidência de Governo.
Os dois são aliados de Bendine e próximos ao PT.
Allan Simões Toledo, que ocupava a diretoria comercial, assume a vicepresidência de Negócios Internacionais e Atacado, no lugar de José Maria Rabelo, que não tinha ligações partidárias e deixa o primeiro escalão do BB. A vice-presidência de Cartões e Novos Negócios e Varejo, ocupada até então por Bendine, passou às mãos de Paulo Rogério Caffarelli.
Ele já foi diretor do banco e é próximo do PT.
Já Robson Rocha, que é filiado ao PT e ocupava a diretoria de Menor Renda, assume a vice-presidência de Gestão de Pessoas e Responsabilidade Socioambiental, cargo que pertencia a Luiz Oswaldo Sant’lago.
Das nove vice-presidências do banco, três não sofreram alterações: Agronegócios (Luís Carlos Guedes Pinto), Finanças (Aldo Luiz Mendes) e Tecnologia (José Luis Salinas).
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